Governo de São Paulo distribui cestas básicas para profissionais da cultura
A doação será feita pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, por meio da Fundação Memorial da América Latina e do Fundo Social. O ato simbólico acontece nesta sexta-feira (30)
- Data: 30/04/2021 11:04
- Alterado: 30/04/2021 11:04
- Autor: Redação
- Fonte: Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC) entrega, nesta sexta-feira (30), cestas básicas que serão destinadas aos profissionais do setor artístico em situação de insegurança alimentar. A doação, uma iniciativa do governo do Estado de São Paulo por meio da Fundação Memorial da América Latina (FMAL) e do Fundo Social (FUSP), acontece a partir das 14h.
A cerimônia simbólica de entrega das cestas será realizada no Memorial da América Latina com as presenças do secretário de Cultura Sérgio Sá Leitão, dos presidentes executivo e de honra da FUSP, Fernando Chucre e Bia Doria respectivamente, do presidente da FMAL, Jorge Damião, e de representantes das entidades: ABRACIRCO (Associação Brasileira do Circo); Ordem dos Músicos de SP; APETESP (Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo); SINDDANÇA SP; SINDCINE (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Cinematográfica e Audiovisual) e SATED (Sindicato dos Artistas e Técnicos). As seis instituições foram escolhidas para receber o voucher de retirada dos alimentos no Centro de Eventos Anhembi, onde as cestas estão estocadas.
A escolha das entidades foi realizada para contemplar profissionais de todas as áreas artísticas. Como não é possível atender à totalidade das organizações existentes, a Secretaria, o Fundo Social e a FMAL designaram uma de cada segmento global – audiovisual, circo, dança, música, teatro, técnicos e produtores.
“O setor cultural e criativo foi o mais impactado pela crise da pandemia, segundo estudos recentes do Seade, da FGV e do Itaú Cultural”, afirma Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. “A situação é grave. Por isso, o governo de São Paulo tomou uma série de medidas de estímulo a essa área tão importante, como os programas de fomento com valor recorde, as linhas de crédito em condições facilitadas e também a distribuição de cestas básicas em parceria com entidades representativas de todos os segmentos culturais.”
O presidente da Fundação Memorial da América Latina (FMAL), Jorge Damião, diz que a iniciativa é um ato de solidariedade a uma das classes que mais sofreram com as atividades suspensas em função da pandemia. “A doação das cestas é nossa contribuição para os artistas que nos alimentam diariamente com sua arte.”
A distribuição das cestas faz parte de uma série de ações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa em benefício do setor artístico. No ano passado, a pasta investiu R$ 177,1 milhões na área, com recursos do próprio Estado, por meio das linhas de fomento à cultura ProAC e Juntos pela Cultura. O aporte foi utilizado em cerca de 4,8 mil projetos de artistas, produtores culturais e prefeituras selecionadas por chamadas públicas e curadorias independentes. Foi o maior investimento em produção cultural realizado por um estado brasileiro em 2020. Por meio da lei federal Aldir Blanc, o Estado de São Paulo recebeu R$ 566 milhões, dos quais R$ 264 milhões foram utilizados para auxílio emergencial de profissionais do setor e financiamento de editais.
Em 2020, foram liberadas ainda linhas de crédito do Banco do Povo e da Desenvolve SP para o auxílio de artistas impactados pela pandemia. Pelo Banco do Povo, os empréstimos variam entre R$ 200 e R$ 20 mil, com taxa de juros de 0,35% ao mês e prazo de 36 meses para pagamento. Os créditos de até R$ 3 mil podem ser pedidos sem analista. Por meio da Desenvolve SP, o setor da cultura conta com R$ 275 milhões. São créditos com 12 meses de carência e 60 meses para pagar, a juros de 1,2% ao mês.
Segundo o secretário Sérgio Sá Leitão, este ano o volume investido no setor baterá novo recorde. As linhas e valores estão sendo definidos e a previsão é de que, até meados de maio, sejam realizadas as primeiras chamadas públicas.