4 em cada 10 consumidores comprarão presentes no Dia das Crianças
Pesquisa elaborada pela ACSP, com amostra da PiniOn, revela quais presentes estão na lista de compras deste ano
- Data: 11/10/2022 09:10
- Alterado: 11/10/2022 09:10
- Autor: Redação
- Fonte: ACSP
Crédito:Arquivo/Agência Brasil
O recorte estadual e da capital paulista da pesquisa de intenção de compras de presentes para o Dia das Crianças revela que quatro em cada dez consumidores comprarão presentes na data comercia comercial deste ano. O tíquete médio, segundo apurado, será de até R$ 250, maior que a média nacional, de R$ 200. Os resultados foram obtidos na pesquisa encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) à PiniOn. A expectativa da entidade para a data é de aumento de até 5% nas vendas este ano, na comparação interanual.
De acordo com o levantamento, 42% dos entrevistados responderam que pretendem, de fato, comprar presentes. Outros 43% disseram que não têm intenção de gastar, enquanto 15% estão indecisos.
A exemplo do que ocorreu a nível nacional, na comparação com o ano passado, aumentou a proporção dos que manifestaram intenção de compra, e diminuiu a importância dos que não pretendem adquirir presentes.
Do grupo de entrevistados que planejam comprar presentes para a data, 40,8% pretendem gastar mais do que em 2021, enquanto 37,3% não comprarão. Em termos do nível de despesa, a grande maioria (83,1%) pretende gastar entre R$ 50 e R$ 250.
Diferente da pesquisa nacional que apontava para gasto com presentes em lojas de pequeno porte, os entrevistados paulistas responderam que têm intenção de comprar em grandes redes de varejo (42,8%) e presencialmente (60%).
No Estado de São Paulo, repetindo a tendência nacional, os itens mais citados pelos entrevistados são as roupas, os calçados e os acessórios (36,8%), seguido de boneca (19%), bola de futebol (8%), bicicleta (8%) e carrinho (11%).
“Observamos que também diminuiu a importância da intenção de compra de itens eletrônicos como, por exemplo, videogame, smartphone, computador, notebook e tablete, repetindo o que foi visto na pesquisa nacional”, comenta Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) da ACSP.
A amostra permitiu saber também quais as formas de pagamentos mais utilizadas neste Dia das Crianças. A maioria das respostas foi pelo pagamento à vista. Para o economista, a opção pela modalidade é explicada pelo maior custo do crédito.
Na capital paulista, as intenções se assemelham à pesquisa estadual. Os entrevistados, em sua maioria, pretendem comprar em grandes redes de varejo (53%), de forma presencial (56%). Para isso, pretendem desembolsar até R$ 250 (83,1%).
As principais diferenças, em relação ao Estado, se referem a uma propensão mais marcada para adquirir presentes: 44% pretendem comprar, 40% não têm interesse e 16% estão indecisos.
Outra diferença importante é que a maioria das famílias paulistanas consultadas (40,9%) pretende gastar menos do que em 2021. Além disso, para alguns itens específicos e de maior valor, tais como patinete, prancha de surfe e viagens, há maior preferência pelo parcelamento.
“As intenções de compras para o Dia das Crianças se parecem ao período anterior ao isolamento social. Do mesmo modo que ocorreu para o País como um todo, as perspectivas de vendas para 2022 são mais favoráveis do que as do ano passado, em função do avanço da ocupação, da injeção de recursos por parte do Governo Federal e do aumento da confiança do consumidor”, analisa Ruiz de Gamboa.
Para ele, os consumidores menos dispostos a gastarem mais do que em 2021, manifestada pelos entrevistados da capital paulista, serão compensados pelo aumento da despesa média.