Zoonoses da Prefeitura de Nova Odessa promove nebulização contra o mosquito Aedes
Nova Odessa registra 2.372 casos positivos de dengue neste ano, mas parte desses casos são de moradores de outras cidades próximas que buscam atendimento médico na Rede Municipal de Saúde
- Data: 29/04/2024 17:04
- Alterado: 29/04/2024 18:04
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de Nova Odessa
Fumacê ou Nebulização Veicular contra Aedes dengue x Zoonoses
Crédito:Divulgação
Mais 4.135 imóveis residenciais e comerciais de Nova Odessa, de dez bairros, receberam nas noites de sexta-feira e sábado (26 e 27 de abril) o serviço de nebulização veicular contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Com mais esta ação, o quarto “fumacê” deste ano, o Setor de Zoonoses da Prefeitura já promoveu a nebulização veicular a frio, com alto poder de dispersão e amplo alcance, em 8.806 imóveis da cidade.
Já foram atendidas áreas de 24 bairros de Nova Odessa, alguns mais de uma vez – como os jardins 23 de Maio (3 vezes), Monte das Oliveiras (3x), São Jorge (3x), Santa Rosa (2x), Santa Rita 2/Jequitibás (2x) e Bela Vista (2x).
Segundo a veterinária Paula Faciulli, coordenadora do Setor de Zoonoses do Município, apesar de ser popularmente conhecido como “fumacê”, o atual serviço de nebulização veicular é muito diferente dos antigos “fumacês” do século passado.
“As máquinas atuais soltam partículas, e não mais o inseticida na forma de ‘fumaça’ como antigamente. À noite, essas partículas são praticamente invisíveis, então existe essa diferença fundamental entre ‘fumacê’ e nebulização”, explicou.
“O fumacê, como o próprio nome diz, solta a fumaça, e esse tipo de equipamento não é utilizado a muito tempo devido à sua baixa eficiência. Já os nebulizadores a frio são equipamentos mais modernos, nos quais a máquina solta micropartículas do produto, que vão caindo aos poucos no ambiente que está sendo nebulizado, garantindo uma maior eficiência do produto”, acrescentou a médica veterinária.
Como sempre, a Sucen (Superintendência Estadual de Controle de Endemias) só autoriza a realização da nebulização veicular em localidades com dois ou mais casos positivos de dengue num raio de três quadras a partir da residência do primeiro caso. O próprio inseticida é fornecido pelo órgão estadual nas quantidades exatas para cada ação autorizada.
Nova Odessa registra 2.372 casos positivos de dengue neste ano, mas parte desses casos são de moradores de outras cidades próximas que buscam atendimento médico na Rede Municipal de Saúde. A cidade segue sem óbitos confirmados por dengue grave, com dois casos em investigação (aguardando resultados de exames laboratoriais).
ARRASTÃO NO SÃO FRANCISCO
Além das nebulizações veiculares, o trabalho de combate ao mosquito transmissor do vírus da dengue continua diariamente em Nova Odessa, e é realizado pela equipe de 10 servidores do Setor de Zoonoses. Na manhã do último sábado, dia 27/04, por exemplo, a equipe de Zoonoses promoveu mais um “arrastão” de recolhimento de criadouros do mosquito, desta vez no Jardim São Francisco.
Foram vistoriadas 324 residências e estabelecimentos encontrados “abertos”, ou seja, com moradores no momento da visita. Outros 22 imóveis estavam fechados e 11, desocupados. Felizmente, a equipe não encontrou larvas vivas do Aedes, mas recolheu nada menos que dois caminhões lotados de materiais inservíveis que poderiam servir de “berçários da dengue”.
Durante a semana, a equipe de Zoonoses segue realizando o trabalho de “BCC”, ou “busca casa a casa” por criadouros e pacientes sintomáticos em bairros mais críticos para a dengue. A Secretaria Municipal de Saúde pede que os moradores visitados sempre abram as portas para a equipe antidengue da Prefeitura.