Visitantes são flagrados pelo scanner corporal nas unidades prisionais do ABCD

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informa que, no último final de semana (4 e 5 de maio) foram registradas apreensões com visitantes dos Centros de Detenção Provisória de Diadema, Santo André e de São Bernardo do Campo, unidades administradas pela Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro).

DIADEMA

Três visitantes do Centro de Detenção Provisória de Diadema foram flagradas no domingo, 5, com ilícitos. Em duas delas os invólucros estavam inseridos nas genitálias e continham substâncias semelhantes à maconha, cocaína, além de comprimidos análogos à ecstasy e duas folhas supostamente de droga sintética K4. Já a terceira visitante surpreendida estava tentando adentrar a unidade com duas cédulas monetárias, totalizando R$ 15,00 que estavam inseridos em seu sutiã.

SANTO ANDRÉ

No Centro de Detenção Provisória de Santo André, no sábado, 4 de maio, durante procedimento de revista mecânica o scanner corporal apontou anormalidades nas imagens de duas visitantes. Em uma delas foi constatado um volume incomum na altura da genitália da visitante. Quando encaminhada a uma sala reservada a mesma confessou estar com um aparelho de telefonia celular introduzido em seu corpo.  Já na outra visitante as imagens do scanner apontavam anormalidade na região do tórax. Agentes de Segurança feminino processaram revista minuciosa no top da mulher e localizaram oculto na vestimenta substância análoga à droga sintética K4. Para as duas apreensões foram registrados Boletins de Ocorrência junto ao 1º Distrito Policial de Santo André.

SÃO BERNARDO CAMPO

No domingo, 5 de maio, o scanner corporal do Centro de Detenção Provisória “Dr. Calixto Antonio”, de São Bernardo do Campo, indicou alteração na imagem na região pélvica de uma visitante. Ao ser indagada, a mesma negou qualquer irregularidade. Contudo, diante da nitidez das imagens a mulher foi encaminhada ao 3º Distrito Policial de São Bernardo do Campo e em seguida ao Hospital Universitário do município a fim de ser submetida a exames. A princípio, a mesma recusou-se passar pelo exames no hospital, mas quando de volta à Delegacia acabou retirando o invólucro que estava introduzido em sua genitália e onde estava um aparelho celular.