Vigilância faz inspeção no Sancta Maggiore e encontra casos não notificados

A Vigilância Epidemiológica realizou uma inspeção no Hospital Sancta Maggiore, administrado pela Prevent Sênior, que já confirmou cinco mortes decorrentes do novo coronavírus em sua rede.

  • Data: 20/03/2020 17:03
  • Alterado: 20/03/2020 17:03
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Vigilância faz inspeção no Sancta Maggiore e encontra casos não notificados

Em nota

Crédito:Reprodução

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O órgão da Prefeitura disse ter constatado a existência de casos suspeitos não notificados no hospital, “incluindo casos que levaram pacientes à morte por covid-19”.

“A falta de notificação dos casos suspeitos impede que a vigilância tome conhecimento e consequentemente adote as medidas necessárias”, informou em nota a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

A pasta acrescentou que a Coordenadoria de Vigilância em Saúde coletou informações sobre esses casos e fará contato para acompanhamento das pessoas que tiveram contato próximo com os casos suspeitos. “Após a conclusão do relatório de inspeção, a Covisa vai instaurar um processo sanitário que resultará em sanções à empresa”, declarou a secretaria.

O jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a família da primeira vítima do novo coronavírus no Brasil reclamou da falta de acompanhamento do governo e da rede privada que administra o hospital onde ele ficou internado. Parentes que tiveram contato com o porteiro aposentado de 62 anos, que morreu na segunda-feira, 16, informaram que não fizeram testes sobre a contaminação pela doença.

Em outro caso, a família de um engenheiro aposentado, de 77 anos que teve a morte confirmada por covid-19, ficou um dia inteiro sem saber a causa do óbito, pois não foi avisada pelo hospital. Ele morreu às 22 horas da segunda-feira e, só na visita da terça-feira, quando os parentes já estavam com a máscara para ver o familiar no horário de visita, é que souberam do seu falecimento.

Em nota, a Prevent Senior disse “A rede segue todos os protocolos médicos e éticos estipulados pelas organizações governamentais de saúde”, declarou Nelson Wilians, advogado da empresa.

“Hoje, o atendimento prestado por nossos médicos e funcionários e procedimentos se tornaram referência. Outros planos de saúde e hospitais nos procuram para pedir informações e orientações. A experiência acumulada nesse período, que começou logo após o Carnaval, nos fez referência no atendimento de pacientes com coronavírus”, informou a operadora.

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  • Data: 20/03/2020 05:03
  • Alterado:20/03/2020 17:03
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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