Victória Ariante trará “A Máquina Maluca”, de Ruth Rocha, para os palcos
Baseado na obra "A Máquina Maluca", de Ruth Rocha, grande nome da literatura infantil brasileira, a atriz, bailarina e diretora Victoria Ariante acaba de dar a largada para a produção
- Data: 14/12/2019 11:12
- Alterado: 14/12/2019 11:12
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria de Imprensa
Crédito:Divulgação
Incentivada pela mãe, diretora de escola pública aposentada, e de bons professores de língua portuguesa e gramática, Victoria teve seu primeiro contato com as obras de Ruth Rocha através do de “Marcelo, Marmelo, Martelo”, que marcou a infância de muita gente. Mais tarde, depois de ingressar na faculdade de artes cênicas e começar a estagiar na equipe de programação do teatro do Sesc Vila Mariana, ela se aprofundou ainda mais nas obras da autora e descobriu “A Máquina Maluca” e foi quando teve certeza de que essa era a obra perfeita para uma adaptação teatral.
Após escolher o texto, Victoria buscou o contato de Ruth e sua equipe, uma vez que não queria apenas usar sua obra como inspiração – queria adaptá-la para o teatro. Ao longo de cinco meses as negociações foram feitas por e-mails, até que finalmente chegou a tão aguardada resposta: “Victoria, a Ruth autorizou a montagem de A Máquina Maluca.”.
Publicado pela primeira vez em 1999, o livro conta a história de um cientista, o professor Batista, agora representado por uma mulher, que também era inventor e, certo dia, inventou uma máquina que fazia tudo, desde acender as luzes da rua até engarrafar o leite. Aos poucos, as pessoas pararam de trabalhar e a única função que tinham era satisfazer aos pedidos da máquina, uma vez que, quanto mais pediam à máquina, ela pedia de volta na mesma ou em maior intensidade. Assim, com o passar do tempo, esta foi se tornando cada vez mais exigente, pedindo latas de goiabada, perfumes franceses e até fantasias de carnaval. E então, o que era para ser objeto de facilidade tornou-se agente de ordens desenfreadas. E a resolução, que parecia complexa e inexistente, é idealizada por uma criança, por vezes silenciada ao longo da história.
Na concepção da obra, haverá músicas originais e trilhas incidentais, porém será uma peça musicada e não um musical. O elenco ainda não está completamente formado, mas já conta com alguns artistas que vêm de formações e experiências completamente diferentes, entre eles Gisella Millás – atriz fundadora do Grupo XIX de Teatro, Vitor Britto, no ar em uma novela infanto-juvenil, Davi Novaes e Rodrigo Horta, dois atores por quem Victória tem profunda admiração: o primeiro, por ter formação em letras, se identificou com a montagem de um texto inicialmente literário e o segundo, seu colega de turma na faculdade.
Já na equipe criativa, Victória continua sua parceria de sucesso com o premiado jovem autor e ator Vitor Rocha. Os dois se conheceram na primeira reunião de “Cargas D’água – Um Musical de Bolso”, onde perceberam ter muita afinidade. Neste espetáculo Victória assumiu as funções de assistente de direção, direção de movimento e cover de Pepita. Em seguida veio o convite para dirigir “Se Essa Lua Fosse Minha”, espetáculo no qual teve sua estreia profissional como diretora. Na equipe estarão também Renato Luciano, ator e compositor conhecido por seu trabalho na Barca dos Corações Partidos, que irá compor uma canção original para o espetáculo, e Guilherme Leal, ator e diretor musical já conhecido dos musicais, e neste projeto será o responsável pela trilha sonora original.
O espetáculo tem sua estreia prevista para 2020 em São Paulo.