Via Streaming – “I Am Not Okay With This” – Problemáticos poderes
Nova produção da Netflix retrata o descontentamento de uma jovem com seus superpoderes
- Data: 17/02/2020 16:02
- Alterado: 22/08/2023 21:08
- Autor: Kreitlon Pereira
- Fonte: Via Streaming
Crédito:Divulgação
Não é mais novidade que o mercado livreiro apresenta sucessivas quedas. Esse cenário é reflexo de uma geração que não vê na leitura um hábito a ser cultivado, principalmente em decorrência da crescente oferta por alternativas de entretenimento que cada vez exigem menos capacidade cognitiva. Porém existe um gênero literário que foge dessa retração: as novelas gráficas – do inglês “Graphic Novels”. Um dos principais motivos para tal é a característica dessas obras literárias de serem facilmente adaptáveis tanto para cinema quanto para televisão, como observado em “Scott Pilgrim contra o Mundo” e “The End of the Fucking World” – uma produção original da Netflix que se encontra na segunda temporada. Dessa forma, nada mais justo que o serviço de streaming norte-americano recorra novamente a esse filão para lançar dia 26 de fevereiro a série “I Am Not Okay With This”.
Ao longo de sete episódios, a série acompanha a turbulenta trajetória de Syd (Sophia Lillis, de “It”) pelo ensino médio. Além de ter que lidar com a morte do pai, que impacta tanto seu psicológico como a logística financeira da família, ela passa a questionar a própria sexualidade quando descobre ter sentimentos amorosos pela melhor amiga, Dina (Sofia Bryant). No entanto, à medida que os problemas na escola e em casa se tornam demais para jovem, um ataque de raiva revela sua habilidade de telecinese – que, posteriormente, torna-se muito mais do que a pura capacidade de mover objetos e adquire um caráter mais perigoso, que inclui efetivamente machucar as pessoas com a mente. Com os mesmos produtores da consagrada série “Strangers Things”, “I Am Not Okay With This” é baseada na “graphic novel” homônima de Charles Forsman, em mais uma parceria com o diretor Jonathan Entwistle (de “The End of The Fucking World”).