Vacina da Janssen contra covid-19 recebe registro definitivo da Anvisa
O imunizante foi o quarto a receber aprovação para uso emergencial, em 31 de março do ano passado
- Data: 05/04/2022 14:04
- Alterado: 05/04/2022 14:04
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Itamar Aguiar / Palácio Piratini
A vacina da Janssen contra a covid-19 recebeu registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quarta-feira, dia 5. A dose de reforço, dois meses após a imunização primária, também foi contemplada. O imunizante foi o quarto a receber aprovação para uso emergencial, em 31 de março do ano passado.
O imunizante é aplicado em dose única, de 0,5ml. Após dois meses um reforço, também de 0,5 ml, pode ser administrado. A vacina é recomendada apenas a pessoas com 18 anos ou mais.
O imunizante pode ser administrado como uma dose de reforço heteróloga para pessoas que concluíram o esquema vacinal primário com vacina de tecnologia mRNA (RNA mensageiro). No Brasil, a única do tipo com administração autorizada é a da Pfizer.
A vacina baseada em um vetor de adenovírus recombinante, tem eficácia geral, conforme dados apresentados pela farmacêutica Janssen, as pessoas que tomaram a vacina da Johnson & Johnson tiveram as taxas mais altas, com a Pfizer em algum lugar entre as duas.
Ao final do ano passado, porém, a Johnson & Johnson desativou a única das unidades que ainda fabricavam lotes utilizáveis da vacina da Janssen, informou o Times. A suspensão é temporária, e a unidade de Leiden, na Holanda, deve retomar a produção da vacina dentro de alguns meses novamente. A farmacêutica tem milhões de doses do imunizante em estoque.
O prazo de validade do produto é de 24 meses, quando armazenado em temperatura de -25°C até -15°C. Após o descongelamento, a vacina deve ser conservada à temperatura de 2°C a 8°C, e tem validade de seis meses.
Na África, a distribuição de uma vacina de dose única que pode ser refrigerada por meses se mostra a opção mais viável. Mesmo com a suspensão temporária, a Aspen Pharmacare, com sede na África do Sul, se prepara para fornecer grandes quantidades ao continente, disse o Times.