USP realiza uma série de palestras sobre crise climática

Encontros com participação de pesquisadores abordam os principais conceitos relacionados à emergência climática em linguagem acessível

  • Data: 17/09/2024 14:09
  • Alterado: 17/09/2024 14:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência SP
USP realiza uma série de palestras sobre crise climática

Crédito:Divulgação/Governo de SP

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Aquecimento global, mudanças climáticas, transição ecológica, Antropoceno, governança hídrica e data ecology são temas que passaram a ser parte do nosso cotidiano. Para apresentar esses conceitos numa linguagem acessível, alguns dos mais importantes pesquisadores da temática participam de uma série de encontros todas as terças, até o dia 15 de outubro, das 19h às 21h, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo, no bairro da Bela Vista, na capital paulista. O evento é presencial, bastando fazer a inscrição neste link.

Os encontros são uma iniciativa do Centro Internacional de Pesquisa Atopos da Escola de Comunicações e Artes (ECA), do GovAmb do Instituto de Energia e Ambiente (Iee), ambos da USP, em parceria com o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc.

17 de setembro – Valores em disputa em mudanças climáticas

Paulo Sinisgalli, do Instituto de Energia e Ambiente (Iee) da USP

  • A palestra mostrou a construção de como a economia lidou com esses aspectos,  e a necessidade de incluir novos valores, que não podem ser traduzidos em valores monetários. Dependendo da visão de futuro, visando ao  enfrentamento das mudanças climáticas, e no caminho traçado para a sustentabilidade, há a necessidade de uma inflexão importante: valores socioculturais e ecológicos, que muitas vezes não possuem representação no cotidiano, devem entrar nesta nova perspectiva.

24 de setembro – As redes da Amazônia: re-existência digital dos povos indígenas

Almir Suruí (líder indígena) e Eliete Pereira, do Museu de Arqueologia e Etnologia (Mae) da USP

  • O processo de digitalização protagonizado pelos povos indígenas proporcionou a essas populações a possibilidade de acessar conteúdos e de produzir, de forma autônoma, uma diplomacia cultural e política global inédita. Neste encontro intercultural, serão debatidas as redes conectivas dos povos originários e a incorporação das tecnologias digitais para o enfrentamento da emergência climática na Amazônia.

1º de outubro – Oceanos

Leandra Gonçalves, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Instituto do Mar

  • A palestra explora a relação entre os oceanos e o clima, destacando o papel do oceano na regulação do clima global. Serão abordados temas como a capacidade do oceano de atuar como sumidouros de carbono, a influência das correntes oceânicas nos padrões climáticos e os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde dos ecossistemas marinhos e das comunidades costeiras. A palestra também discutirá estratégias de conservação e gestão integrada do oceano como parte fundamental das respostas globais às mudanças climáticas.

8 de outubro – Data ecology, depois da natureza e da técnica

Massimo Di Felice, da Escola de Comunicações e Artes e Iee da USP

  • As últimas gerações de redes digitais expandiram a internet para além dos espaços urbanos, conectando territórios, biodiversidade e florestas. Sensores, satélites e plataformas digitais transformam a realidade em big data, criando ecossistemas conectados que permitem o monitoramento em tempo real. O acesso tecnológico à natureza altera tanto a percepção quanto a concepção da natureza. A palestra discutirá modelos de interações digitais ecossistêmicas, criticando os conceitos ocidentais de natureza e técnica, e propondo soluções para os desafios ambientais.

15 de outubro – Cidades e regiões metropolitanas: agendas climáticas e segurança hídrica

Gabriela Di Giulio, da Faculdade de Saúde Pública (FSP), e Pedro Jacobi, do Iee, ambos da USP

  • O encontro aborda como os impactos das mudanças climáticas estão se intensificando, as nações estão ampliando esforços de adaptação. As cidades enfrentam desafios que exigem ações colaborativas entre ciência, política e sociedade. No Brasil, é fundamental alinhar a adaptação ao combate à pobreza, injustiças e à proteção da biodiversidade. A governança e segurança da água são essenciais para a vida e as atividades humanas.

O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo fica na Rua Dr. Plínio Barreto, 285, 4º andar, no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Para mais informações, acesse o site neste link ou pelo e-mail [email protected]. Para participar, a inscrição está disponível na página do evento.

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  • Data: 17/09/2024 02:09
  • Alterado:17/09/2024 14:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência SP









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