Unipar anuncia a construção de nova planta na Bahia
Com investimento de cerca de R$140 milhões, fábrica ampliará a oferta de produtos essenciais para atender a demanda decorrente do Marco do Saneamento no Nordeste
- Data: 06/06/2022 10:06
- Alterado: 06/06/2022 10:06
- Autor: Redação
- Fonte: Unipar
Crédito:
A Unipar — líder na produção de cloro e soda e uma das maiores na produção de PVC na América do Sul — construirá uma nova planta no Nordeste do país, com capacidade instalada de cerca de 10 mil toneladas/ano de cloro. A fábrica será construída no Polo Petroquímico de Camaçari – BA, para atender à demanda crescente da região por ácido clorídrico, hipoclorito de sódio e soda cáustica.
O investimento é o primeiro projeto “greenfield” da estratégia de expansão geográfica da Unipar, cujo objetivo é crescer de forma sustentável através de novas unidades produtivas em regiões onde há expectativa de maior avanço do saneamento básico nos próximos anos. O novo Marco do Saneamento, sancionado em 2020, visa a universalizar os serviços de saneamento básico até 2033 e com isso melhorar os índices como os que indicam que aproximadamente 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e 100 milhões são desabastecidos pelo serviço de coleta de esgoto.
“Por meio deste investimento, a Unipar dará mais um importante passo na sua estratégia de crescimento sustentável. Seguimos buscando oportunidades de crescimento em três verticais: expansão no negócio core (cloro e derivados, soda cáustica e PVC) no Brasil e outras regiões; ampliacão em negócios adjacentes ao core, e entrada em novos negócios na química básica e petroquímica, historicamente no DNA da Unipar”, afirma Mauricio Russomanno, CEO da Unipar.
A nova fábrica foi projetada com uma das mais seguras, modernas e ecoeficientes tecnologias de produção de cloro, o que permitirá a otimização do consumo de energia e dos demais recursos. A previsão é de que as obras tenham início no segundo semestre deste ano e sejam finalizadas em até 24 meses.
Após a conclusão da implantação do projeto, a Unipar passará a contar com quatro unidades produtivas, uma na Argentina e três no Brasil, sendo duas em São Paulo e a nova na Bahia, que complementa a atuação da companhia no Estado, onde já está presente com a operação de geração de energia eólica como autoprodutora.
Sustentabilidade
A sustentabilidade faz parte do DNA da Unipar e é um dos pilares estratégicos da empresa. Exemplos disso são os projetos de diversificação da matriz energética realizados por meio de Joint Ventures (JVs) com importantes players do mercado. Essas parceiras têm foco na autoprodução de energia elétrica com uso de fontes renováveis (solar e eólica), que reduzirão a pegada de carbono e ainda contribuirão para a excelência operacional e a confiabilidade das plantas.
Em parceria com a AES Brasil, a Unipar está em fase avançada de construção do Campo Eólico de Tucano — na Bahia, projeto anunciado em novembro de 2019 no qual, a companhia tem participação em 25 aerogeradores com potência de 60 megawatts, do total de 155 MW de capacidade instalada. A previsão é de que o Campo Eólico Tucano esteja em operação em 2023 e gere cerca de mil novos postos de trabalho.
Com o mesmo parceiro, a Unipar está construindo o Complexo Eólico Cajuína — no Rio Grande do Norte, projeto anunciado em dezembro de 2021 com a capacidade instalada de 91 megawatts, dos quais 40 serão repassados para a companhia por meio de seus 16 aerogeradores.
Já em Minas Gerais, a parceria é com a Atlas Renewable Energy e foi anunciada em julho de 2021 com previsão de operação ainda neste ano. O projeto Lar do Sol — Casablanca II visa fomentar 1.200 empregos na região e terá capacidade instalada de 239 megawatts, sendo 49 MW da Unipar.
No total, esses projetos terão capacidade instalada de 485 megawatts, sendo 149 MW direcionados para o consumo das unidades fabris localizadas no Brasil. Essas iniciativas vão melhorar a pegada de carbono da companhia e reduzir em pelo menos 15% a emissão de gases do efeito estufa até 2024.
“Nosso objetivo, com esses projetos, é assegurar o acesso à energia no longo prazo, ser mais competitivo no custo de energia e reduzir a pegada de carbono, uma vez que o insumo corresponde a mais de 50% dos custos de produção de cloro/soda. Seguimos com nossa estratégia de ampliar a autoprodução de energia, a partir de fontes renováveis, em sintonia com as nossas diretrizes de sustentabilidade”, conclui Mauricio Russomanno, CEO da Unipar.