Um dos criminosos mais procurados do Brasil é preso pela PF em SP
As condenações dele ultrapassam 73 anos de prisão. Ele foi acusado de crimes como homicídio qualificado, porte de arma de uso restrito, roubo com emprego de arma de fogo, restrição de liberdade das vítimas em assaltos a bancos, associação criminosa armada e tráfico de drogas
- Data: 16/09/2023 13:09
- Alterado: 16/09/2023 13:09
- Fonte: UOL/FOLHAPRESS
Crédito:Divulgação/PF
Gilcimar da Silva, um dos criminosos mais procurados do Brasil, foi preso em São Paulo.
Gilcimar da Silva é mais conhecido como Cascão, Castor e Tiririca. Ele foi detido na noite desta sexta-feira (15) em uma operação conjunta da Polícia Federal com o FICCO (Grupo de Capturas da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) de Governador Valadares (MG). Ele vivia em SP utilizando uma identidade falsa.
As condenações dele ultrapassam 73 anos de prisão. Ele foi acusado de crimes como homicídio qualificado, porte de arma de uso restrito, roubo com emprego de arma de fogo, restrição de liberdade das vítimas em assaltos a bancos, associação criminosa armada e tráfico de drogas.
Contra ele, existiam mais de 30 mandados de prisão preventiva em aberto. Gilcimar é conhecido por ter liderado dezenas de assaltos a agências bancárias em todo o Brasil, de acordo com a Polícia Federal.
Ele já fugiu de penitenciárias três vezes. Sua última fuga ocorreu em dezembro de 2018, no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a PF, a fuga foi possível “devido o envolvimento com uma associação criminosa conhecida nacionalmente”. Antes disso, ele fugiu durante uma transferência. O detento alegou ter parentes no Piauí e solicitou transferência para cumprimento de pena naquele estado. Durante o procedimento, ele teria escapado mediante suborno a policiais.
Em uma das prisões anteriores, foi capturado em um condomínio de luxo. No local, a polícia também apreendeu três fuzis M-16, uma escopeta, dinheiro e cinco celulares. Também foi confirmado que ele utilizava ao menos duas identidades falsas, vivendo normalmente sob uma delas com um CPF criado para tal fim.