Ucrânia: EUA elevam tarifas sobre mais de 100 metais, minerais e químicos russos
Governo americano recorda que as medidas desta sexta-feira, 24 se somam às já adotadas, a fim de pressionar a Rússia no comércio internacional
- Data: 24/02/2023 14:02
- Alterado: 24/02/2023 14:02
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O governo dos Estados Unidos publicou comunicado para marcar o fato de que a guerra da Rússia na Ucrânia completa um ano e também anunciar mais punições contra Moscou por causa do conflito. A Casa Branca informa que serão elevadas tarifas sobre mais de 100 metais, minerais e produtos químicos da Rússia não especificados. A alta das tarifas equivale a aproximadamente US$ 2,8 bilhões. Além disso, diz que subirão “de modo significativo” as tarifas sobre alumínio processado na Rússia ao entrar no mercado americano, a fim de conter os prejuízos causados ao setor local de alumínio, diante de custos de energia mais elevados como resultado da invasão russa na Ucrânia.
O governo americano recorda que as medidas desta sexta-feira, 24 se somam às já adotadas, a fim de pressionar a Rússia no comércio internacional, com foco em “commodities russas cruciais”, o que retira receita do Kremlin e ainda reduz a dependência americana do país. A Casa Branca afirma que as medidas foram “cuidadosamente calibradas”, para penalizar a Rússia e minimizar os custos para o consumidor americano.
Os EUA ainda adotam nesta sexta medidas para restringir mais as exportações americanas à Rússia, inclusive para terceiros países como a China, a fim de evitar que componentes de defesa americanos acabem nas mãos dos russos. O governo americano aponta que os líderes do G-7 se reúnem hoje e devem fechar mais um pacote de sanções contra Moscou.
A administração do presidente Joe Biden lembra que, nesta semana anunciou o 32º pacote de assistência à segurança da Ucrânia. Além disso, começou também nesta semana a desembolsar US$ 9,9 bilhões em auxílio, “para ajudar a Ucrânia a enfrentar necessidades cruciais de seus cidadãos, como saúde, educação e serviços de emergência”.