Trupe Lona Preta apresenta temporada gratuita do espetáculo “O Circo Fubanguinho”
O grupo se apresenta em escolas públicas do Campo Limpo e Santo Amaro, no Parque Santo Dias, no Capão Redondo, e no Parque Municipal Chácara do Jockey, na Vila Sônia, Zona Oeste de SP
- Data: 31/08/2022 11:08
- Alterado: 22/08/2023 19:08
- Autor: Redação
- Fonte: Trupe Lona Preta
O Circo Fubanguinho
Crédito:Lenon Cesar Ambar Audio Visual
De 01 a 04 de setembro de 2022, a Trupe Lona Preta (@trupelonapreta) realiza apresentações gratuitas do espetáculo “O Circo Fubanguinho” como parte das ações do projeto “O riso ganha mais um fôlego”, contemplado pelo Edital de Apoio a Projetos Artísticos Culturais Descentralizados de Múltiplas Linguagens, da Prefeitura de São Paulo por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
No dia 01 de setembro (quinta-feira), às 10h30, o grupo se apresenta na EMEF Leonardo Villas Boas, no Jardim Refúgio, em parceria com a Casa de Cultura Campo Limpo. No mesmo dia, às 7h30, acontece também uma oficina de circo teatro.
Na sexta-feira, dia 02 de setembro, a apresentação acontece às 20h, na Escola Lineu Prestes, em Santo Amaro, para estudantes do EJA – Educação de Jovens e Adultos.
No sábado, dia 03 de setembro, às 16h, a apresentação acontece no Parque Santo Dias, no Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo
E no domingo, dia 04 de setembro, às 15h, a apresentação acontece no Parque Municipal Chácara do Jockey, na Vila Sônia, Zona Oeste de São Paulo
Em “O Circo Fubanguinho”, dois palhaços que foram demitidos e expulsos do picadeiro, tentam se inserir nele novamente a qualquer custo. Motivados por interesses antagônicos, esses funcionários, representam símbolos da marginalidade, ineficiência e improdutividade, irão encarar o dono do circo, que simbolicamente representa a ordem, a elegância, a produtividade e a eficiência.
E é neste ambiente de contradição, que a Trupe Lona Preta une palhaçaria e composições musicais, com base nas tradições populares, para enfatizar aspectos sociais, históricos e políticos, que refletem na construção do roteiro, das piadas e músicas.
Uma pesquisa que preza por colher o mais saudável da tradição, extraindo o núcleo sadio do senso comum, e faz um recorte que considera , respeita e ressalta o ponto de vista da luta, da organização e das contradições da sociedade.
O espetáculo seduz para estranhar, misturando elementos do palhaço, que se aproxima do espectador como um ser que quer se enquadrar, um ser que tenta, mas não consegue se adaptar; e do bufão, que estranha, não se adapta, não pode e não quer se adaptar.
O riso é extraído da desestabilização da ordem vigente, e aponta para o estado de não acabamento constante do mundo, a fusão permanente da mentira e da verdade, do mal e do bem, da morte e da vida.