Trump sinaliza apoio à ideia de tirar flúor da água, se eleito presidente dos EUA

Donald Trump manifestou apoio à proposta de Robert F. Kennedy Jr. de remoção do flúor da água, gerando novas polêmicas sobre a saúde pública na reta final da campanha presidencial.

  • Data: 03/11/2024 19:11
  • Alterado: 03/11/2024 19:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress
Trump sinaliza apoio à ideia de tirar flúor da água, se eleito presidente dos EUA

Crédito:shealah_craighead

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O candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou apoio à proposta do ex-candidato independente Robert F. Kennedy Jr. de remover flúor da água.
O principal objetivo de acrescentar a substância à água é combater cáries. O uso é respaldado por autoridades de saúde e pesquisas científicas.
Em uma entrevista à rede NBC neste domingo (3), o republicano afirmou que não conversou ainda sobre o plano com Kennedy Jr., mas que a ideia “parece ok” para ele.
Trump ainda confirmou as declarações de Kennedy Jr., conhecido por suas posições antivacina, de que ele terá um papel importante na política de saúde em um eventual segundo mandato.
Questionado sobre a política para vacinas, Trump disse que vai conversar com RFK, como ele é conhecido, e com outras pessoas antes de tomar uma decisão. “Mas ele é um cara muito talentoso e tem opiniões fortes”, completou o republicano.
Em seu primeiro mandato, Trump entrou em choque com recomendações de especialistas em saúde e pesquisas científicas após a eclosão da pandemia de Covid. Em certo momento, ele chegou a sugerir que se estudasse a ingestão de água sanitária no corpo humano como uma forma de combater a doença.
As declarações na reta final são um novo desvio do foco da campanha republicana, centrada nos temas de economia e imigração. Na última semana, aliados do ex-presidente tentaram conter a repercussão negativa de uma piada racista feita por um comediante durante um comício de Trump. O comediante chamou Porto Rico de “ilha flutuante de lixo”.
Também neste domingo, Trump afirmou em um comício que se arrepende de ter deixado a Casa Branca após a eleição de 2020, quando foi derrotado por Joe Biden –resultado que ele não reconhece até hoje- e disse que não se importaria se alguém disparasse um tiro contra a imprensa na tentativa de atingi-lo.
Ao mesmo tempo, o impacto pode ser minimizado tendo em vista a enorme quantidade de eleitores que já votaram na eleição -cerca de 77 milhões, segundo monitoramento feito pela Universidade da Flórida.
Embora a data oficial do pleito seja terça (5), a maioria dos estados americanos permite que seus cidadãos votem antecipadamente, tanto de forma presencial quanto por correio.

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  • Data: 03/11/2024 07:11
  • Alterado:03/11/2024 19:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress









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