Trem da linha 9, da ViaMobilidade, descarrila na zona sul de São Paulo
Segundo a ViaMobilidade, concessionária responsável pela linha, a circulação de trens está interrompida em ambos os sentidos entre as estações Santo Amaro e Bruno Covas-Mendes/Vila Natal desde as 18h16.
- Data: 17/11/2023 21:11
- Alterado: 17/11/2023 21:11
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: FOLHAPRESS
Crédito:Reprodução
Um trem da linha 9-esmeralda descarrilou na noite desta sexta-feira (17), na região de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
Segundo a ViaMobilidade, concessionária responsável pela linha, a circulação de trens está interrompida em ambos os sentidos entre as estações Santo Amaro e Bruno Covas-Mendes/Vila Natal desde as 18h16.
De acordo com a companhia, que não informou os motivos do descarrilamento, ninguém ficou ferido. Entretanto, circulam vídeos em redes sociais de passageiros que tiveram de descer do trem e andar pela linha.
A concessionária afirmou que foram disponibilizados 50 ônibus da operação Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) para atender os passageiros entre as estações João Dias e Bruno Covas-Mendes Vila Natal.
A transferência com a Linha 5-lilás do metrô, em Santo Amaro, foi fechada para controle de fluxo.
A circulação de trens entre Santo Amaro e Osasco segue normal, de acordo com a concessionária.
O incidente da noite desta sexta-feira se junta ao histórico de descarrilamentos da ViaMobilidade, desde que a empresa assumiu o controle da linhas 9 e 8-diamante, no início do ano passado.
A ViaMobilidade e o Ministério Público de São Paulo fecharam um recente acordo de R$ 786 milhões para que a concessionária não seja processada pelas falhas nas duas lilnhas.
O termo de ajustamento de conduta foi homologado na terça-feira (14) pelo Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo
Parte do acordo é uma indenização de R$ 150 milhões, segundo a concessionária, dos quais R$ 3 milhões serão depositados no Fundo de Interesses Difusos. O restante vai para investimentos que não estavam previstos no contrato e que devem ser executados ao longo de quatro anos.
O texto do acordo destaca oito problemas ocorridos desde março do ano passado, como seis descarrilamentos (o desta sexta-feira não está incluído) e uma colisão de um trem da linha 8-diamante na estação Júlio Prestes, na região central da capital.
O primeiro ano de operação das linhas após a concessão teve, em média, uma falha a cada três dias. Reportagem da Folha mostrou que foram 166 registros entre janeiro de 2022, quando começou a concessão, até janeiro deste ano.