Tragédia em Nova Orleans: Atropelamento mata 15 e liga ataque a possível terrorismo jihadista
Identidade do suspeito de tragédia em Nova Orleans revelada: Shamsud-Din Jabbar, ex-militar com ligações ao Estado Islâmico. Entenda os detalhes!
- Data: 02/01/2025 08:01
- Alterado: 02/01/2025 08:01
- Autor: Redação
- Fonte: FolhaPress
Crédito:Reprodução
As autoridades dos Estados Unidos confirmaram a identidade do suspeito envolvido em um trágico atropelamento que resultou na morte de pelo menos 15 pessoas na Bourbon Street, em Nova Orleans, no dia 1º de janeiro. O indivíduo, identificado como Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos, era um cidadão americano natural do Texas e tinha um histórico militar, tendo servido nas Forças Armadas até recentemente.
O presidente Joe Biden afirmou que Jabbar expressou suas intenções violentas em vídeos publicados nas redes sociais antes do ataque, mencionando seu desejo de matar. Em sua declaração, Biden destacou que o criminoso estava aparentemente motivado por ideologias ligadas ao grupo jihadista Estado Islâmico.
Após o ataque, Jabbar foi morto em uma troca de tiros com a polícia. As investigações estão em andamento para determinar se ele agiu sozinho ou se havia alguma rede de apoio. As autoridades também estão explorando possíveis conexões entre este incidente e uma explosão ocorrida algumas horas depois em Las Vegas, que vitimou uma pessoa e feriu outras sete. Este evento trágico aconteceu em frente ao Trump Hotel e envolveu um veículo Tesla Cybertruck.
Elon Musk, bilionário e CEO da Tesla, levantou a hipótese de que os dois eventos poderiam estar relacionados, já que tanto o Cybertruck quanto o veículo utilizado no ataque em Nova Orleans foram alugados através do aplicativo Turo. No entanto, até o momento, não há evidências concretas que sustentem essa teoria.
A explosão do Tesla também está sendo investigada como um possível ato de terrorismo. O jornal New York Post foi um dos primeiros a relatar sobre a conexão com o aplicativo de aluguel de veículos. Apesar disso, as investigações ainda não encontraram ligações diretas entre os dois episódios.
Alethea Duncan, agente especial assistente do FBI, comentou em uma coletiva de imprensa que não se acredita que Jabbar tenha atuado como um lobo solitário sem vínculos. “Não acreditamos que Shamsud-Din Bahar Jabbar seja o único responsável”, declarou Duncan, ressaltando a importância da continuidade das investigações para esclarecer todos os aspectos do caso.