Trabalhador paulista gasta R$ 34,67 para almoçar fora de casa

Diadema tem o almoço mais barato do país; São Bernardo e Guarulhos também estão entre as dez mais em conta do País; Santo André, Campinas e Barueri estão entre as dez mais caras do País

  • Data: 23/04/2019 11:04
  • Alterado: 23/04/2019 11:04
  • Autor: Redação
  • Fonte: assessoria
Trabalhador paulista gasta R$ 34,67 para almoçar fora de casa

Crédito:

Você está em:

A pesquisa “Preço Médio da Refeição Fora do Lar”, realizada anualmente pela ABBT – Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador, aponta que o trabalhador paulista desembolsa, em média, R$ 34,67 para almoçar fora de casa. O preço está ligeiramente acima da média nacional, de R$ 34,84 e da média apurada no Sudeste, que foi de R$ 35,72. O estudo foi feito em 22 Estados e no Distrito Federal, num total de 51 municípios, e coletou quase 6,2 mil preços de pratos, no período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019.

Os dados foram apurados para a entidade pela GS & Inteligência, empresa do Grupo Gouvêa de Souza. Foi considerado o preço da refeição composta por: prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café, na hora do almoço, em estabelecimentos que aceitam voucher refeição como forma de pagamento. “O estudo é um termômetro importante que auxilia as empresas a ponderar sobre o valor do auxílio concedido ao trabalhador. Além disso, serve como referencial para garantir que quem recebe o benefício possa ter acesso a refeições de qualidade, nutritivas e equilibradas”, afirma Jessica Srour, diretora-executiva da ABBT.

Resultados da pesquisa – Os preços da alimentação variam muito de cidade para cidade e refletem a realidade econômica local. “É importante ressaltar que a pesquisa é um retrato do momento avaliado. As oscilações podem mostrar reposição de perdas nos anos anteriores ou acomodação dos valores de acordo com o momento econômico vivido em cada município”, comenta Jéssica.

Apesar de ser a cidade mais rica, o preço do almoço na capital paulista manteve-se quase estável de um ano para outro. Municípios que apresentaram melhores índices de geração de emprego e renda como São José dos Campos, Osasco e Taboão da Serra, por exemplo, perceberam uma maior variação. Outras cidades apresentaram diminuição de preços, como Guarulhos, Ribeirão Preto e Sorocaba, entre outras. “O país vem atravessando uma fase de econômica pouco aquecida, o emprego e a renda ainda não se fortaleceram e isso afeta diretamente o desempenho dos estabelecimentos. Mais do que qualquer outro segmento, restaurantes são sensíveis a qualquer oscilação”, pondera a diretora-executiva da ABBT. Acompanhe as variações pela tabela abaixo:

   2017 

2018

Variação

BRASIL

34,14

34,84

2,1%

SUDESTE

34,49

35,72

3,6%

Santo André

33,97

38,98

14,7%

Campinas

34,43

37,81

9,8%

Barueri

38,20

37,59

-1,6%

Taboão da Serra

28,97

37,47

29,3%

São Caetano do Sul

33,24

36,60

10,1%

Jundiaí

35,79

35,23

-1,6%

Ribeirão Preto

36,77

35,09

-4,6%

Santos

35,58

34,90

-1,9%

São Paulo

34,33

34,58

0,7%

São José dos Campos

27,19

34,00

25,1%

Osasco

28,84

32,52

12,8%

Sorocaba

31,97

31,32

-2,0%

São Bernardo do Campo

31,59

30,46

-3,6%

Guarulhos

32,40

29,96

-7,5%

Diadema

27,24

28,85

5,9%

Comparativos com outras regiões e cidades – A pesquisa retrata os preços médios da refeição nas cinco regiões brasileiras. O Sudeste se mantém como a região mais cara para almoçar fora de casa. Apesar de o aumento do custo no preço dos alimentos ter sido o principal responsável pela inflação no ano passado, o reajuste do preço médio do almoço do trabalhador no País ficou em 2,1%, abaixo do índice de 3,75% apurado pelo IPCA/IBGE no mesmo período. Veja a tabela:

2017

2018

Variação

BRASIL

34,14

34,84

2,1%

SUDESTE

34,49

35,72

3,6%

SUL

33,48

34,18

2,1%

CENTRO-OESTE

32,87

35,16

7,0%

NORTE

32,77

33,74

3,0%

NORDESTE

33,39

32,66

-2,2%

Veja como se comportaram os preços de todas as cidades pesquisadas na região Sudeste:

2017

2018

Variação

BRASIL

34,14

34,84

2,1%

SUDESTE

34,49

35,72

3,6%

Serra (ES)

28,97

43,21

49,2%

Vitória (ES)

36,45

42,54

16,7%

Niterói (RJ)

39,88

40,08

0,5%

Vila Velha (ES)

38,82

39,85

2,6%

Rio de Janeiro (RJ)

38,97

39,74

2,0%

Santo André (SP)

33,97

38,98

14,7%

Campinas (SP)

34,43

37,81

9,8%

Barueri (SP)

38,20

37,59

-1,6%

Taboão da Serra (SP)

28,97

37,47

29,3%

Macaé (RJ)

35,07

36,81

5,0%

São Caetano do Sul (SP)

33,24

36,60

10,1%

Jundiaí (SP)

35,79

35,23

-1,6%

Ribeirão Preto (SP)

36,77

35,09

-4,6%

Santos (SP)

35,58

34,90

-1,9%

São Gonçalo (RJ)

30,53

34,82

14,1%

São Paulo (SP)

34,33

34,58

0,7%

Nova Iguaçu (RJ)

35,67

34,32

-3,8%

São José dos Campos (SP)

27,19

34,00

25,1%

Uberlândia (MG)

30,31

33,26

9,7%

Duque de Caxias  (RJ)

31,76

32,80

3,3%

Osasco (SP)

Compartilhar:

  • Data: 23/04/2019 11:04
  • Alterado:23/04/2019 11:04
  • Autor: Redação
  • Fonte: assessoria









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados