Toque de Recolher no Dia dos Namorados é desafio para bares, restaurantes, hotéis e motéis
Bares e restaurantes vão atender presencial com restrição de horário
- Data: 03/06/2021 17:06
- Alterado: 03/06/2021 17:06
- Autor: Redação
- Fonte: Sehal
Crédito:Davi Bonfim
A melhor data para os bares, restaurantes, hotéis e motéis da Região, o Dia dos Namorados (12), atrás do Dia das Mães, enfrenta novos desafios para superar as dificuldades: o Toque de Recolher, medida municipal e a fase transição, do Governo do Estado, ambas com restrição para o horário de funcionamento. “Os estabelecimentos vão ter que ser criativos para superar as dificuldades como atrair clientes para o horário de almoço, já que no período da noite terão que fechar em horário estabelecido”, explica Beto Moreira, presidente do Sehal.
Em um cenário normal, a data representa um dos melhores faturamentos para o calendário do varejo. “Neste ano há melhor expectativa do que o ano passado porque os estabelecimentos estão abertos. Mas, sequer vai chegar perto do movimento que a data trazia para os setores de gastronomia e hospedagem”, acrescenta Beto.
Love Week – Os motéis estão otimistas para a data em relação ao ano passado. Mas, nada comparado a um período sem crise. Neste ano, o setor vai conseguir promover a Love Week, uma semana especial para comemorar o Dia dos Namorados e desafogar a data, considerada a melhor em movimento para os estabelecimentos. No ano passado, o evento foi cancelado por causa da pandemia.
De 7 de junho a 13 de junho, a Love Week oferece a semana inteira pacote especial com horário e serviços diferenciados. “Das 9h da noite até as 13 horas, o hóspede tem direito a um pernoite especial com jantar, café da manhã e decoração”, explicou o diretor do Sehal, Diego Moreno Bianchi, dono do Ramsés Motel, de São Bernardo.
Diego Bianchi explicou que o setor vem se reinventando para superar a crise provocada pela covid-19. Porém, conseguiu sobreviver por se encaixar dentro da categoria de serviço essencial. “Com bares e restaurantes fechados, os clientes procuravam os hotéis e motéis que permaneceram abertos”, explicou. Mesmo assim, o faturamento ficou abaixo do normal por causa das crises vividas pelo país, segundo ele.
“O setor já vinha se reinventando com a nova motelaria com aspectos diferenciados da decoração, automação nas suítes, reservas por aplicativos, entre outros serviços”, comentou.