Taxa de desemprego no Brasil cai para 6,4% no 3º trimestre de 2024
Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia lideram com os menores índices
- Data: 22/11/2024 09:11
- Alterado: 22/11/2024 09:11
- Autor: Redação
- Fonte: G1
Emprego
Crédito:Rovena Rosa - Agência Brasil
No terceiro trimestre de 2024, a taxa de desemprego no Brasil apresentou uma redução em sete das 27 unidades federativas, conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O levantamento, parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, revelou que a taxa nacional de desemprego foi de 6,4% entre julho e setembro.
Enquanto isso, em 20 estados, a taxa manteve-se praticamente inalterada, com oscilações mínimas. Entre as regiões que registraram queda estão Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia e Bahia. Já estados como Rio Grande do Norte, Distrito Federal e Sergipe apresentaram estabilidade.
O estudo também destacou que as maiores taxas de desemprego foram observadas em Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%), Distrito Federal e Rio Grande do Norte (ambos com 8,8%). Por outro lado, as menores taxas foram encontradas em Santa Catarina (2,8%), Mato Grosso (2,3%) e Rondônia (2,1%).
Apenas seis estados registraram taxas inferiores à média nacional no período analisado. O desempenho reflete uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao segundo trimestre deste ano, quando o índice estava em 6,9%. Este resultado marca a menor taxa da série histórica iniciada em 2012 pela PNAD Contínua.
A população desocupada totalizou 7 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro, representando uma queda de 7,2% frente ao trimestre anterior e um recuo significativo de 15,8% comparado ao mesmo período do ano passado. Paralelamente, a população ocupada atingiu um recorde histórico com 103 milhões de pessoas empregadas—aumento impulsionado pela expansão econômica e pelo fortalecimento do consumo familiar desde o segundo semestre de 2022.
No que tange ao rendimento médio dos trabalhadores ocupados, este se manteve estável no trimestre encerrado em setembro com um valor médio mensal de R$ 3.227. Em comparação anual, houve um incremento de 3,7%, refletindo uma tendência positiva na renda dos brasileiros empregados.
Esses dados ilustram uma recuperação gradual do mercado de trabalho brasileiro após períodos desafiadores nos anos anteriores e reforçam a importância das políticas econômicas voltadas para o estímulo ao emprego e ao crescimento econômico sustentável.