Tabela SUS Paulista passa a vigorar e traz fôlego para hospitais filantrópicos
Novo modelo de remuneração, que teve grande participação da Fehosp na idealização, começou a valer a partir de 1º de janeiro.
- Data: 10/01/2024 16:01
- Alterado: 10/01/2024 16:01
- Autor: Redação
- Fonte: Fehosp
Anúncio da Tabela SUS Paulista foi feito em agosto, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes
Crédito:Fernando Nascimento/Governo do Estado de SP
A Tabela SUS Paulista, uma ação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, juntamente com o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, anunciada em 28 de agosto de 2023, passou a vigorar em 1º de janeiro. O modelo inovador de remuneração, que complementará os pagamentos às Santas Casas e hospitais filantrópicos estaduais que prestam serviços pelo SUS (Sistema Único de Saúde), tem o objetivo de aumentar o atendimento na rede pública de saúde e reduzir as filas.
O governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Saúde, vai complementar o valor que os hospitais recebem atualmente do Ministério da Saúde pelos procedimentos hospitalares e as unidades vão receber até cinco vezes a tabela nacional do SUS.
“Com a Tabela SUS Paulista, São Paulo vai remunerar os procedimentos de uma forma mais correta e justa para que as Santas Casas em operação reabram leitos, aumente a quantidade de procedimentos e, com isso, transforme a saúde do Estado”, fala o diretor presidente da Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo), Edson Rogatti.
Os recursos são 100% do Tesouro Estadual e vão corrigir uma defasagem histórica provocada pela ausência de correção da tabela nacional do SUS. “Há cerca de 20 anos esses valores não são reajustados pelo governo federal, impactando diretamente na saúde financeira dessas unidades”, lembra Rogatti.
Segundo o secretário de Saúde do Estado, a Tabela SUS Paulista, além de contribuir para a sustentabilidade financeira das instituições, terá impacto direto na qualidade dos serviços prestados à população, estabelecendo uma parceria entre a pasta e os hospitais, baseada na produtividade e eficiência à saúde.