Suspeito de violência doméstica é morto na delegacia da mulher após resistir à prisão
Suspeito de violência doméstica morre após confronto com policiais dentro de delegacia especializada em São Paulo.
- Data: 31/10/2024 16:10
- Alterado: 31/10/2024 16:10
- Autor: redação
- Fonte: Folhapress
Crédito:SSP
Um homem suspeito de agredir a mulher morreu na manhã desta quinta-feira (31) após reagir à prisão dentro de uma delegacia da mulher, segundo a polícia.
Policiais detiveram o suspeito durante a apuração de uma ocorrência de violência doméstica. Ele e a vítima da agressão foram encaminhados para a 1ª DDM (Delegacia da Mulher), no centro de São Paulo.
No local também funciona uma unidade de Casa da Mulher Brasileira -local destinado ao atendimento de mulheres vítimas de violência.
De acordo com o boletim de ocorrência, já dentro da delegacia, o homem reagiu de forma violenta no momento em que policiais foram colocar as algemas. Ele entrou em confronto com os PMs e, na briga, teria tentado pegar a arma de um policial, que reagiu e disparou cinco vezes.
A morte foi constatada na delegacia, e os policiais agredidos foram socorridos no pronto-socorro da Santa Casa. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirma que a ocorrência está em andamento no DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa).
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
De acordo com dados do Fórum de Segurança Pública, a violência doméstica cresceu 9,8% entre 2022 e 2023. O estado de São Paulo registrou um aumento ainda maior que a média nacional, de 17,7%, sendo que a maioria dos casos acontecem dentro de casa e autores são, em geral, companheiros ou ex-companheiros.
Em 2024, os dados de Secretaria de Segurança Pública seguem em alta. Entre janeiro e agosto de 2023, foram registrados 37.480 de casos de lesão corporal dolosa contra mulheres. No mesmo período de 2024, o crime teve aumento de 5,6% e até agora foram registrados 39.614 casos.
A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um serviço de utilidade pública para o enfrentamento à violência contra as mulheres. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia.
O 180 funciona para orientação sobre leis, direitos e serviços da rede de atendimento às mulheres; informações sobre localização de serviços; registro e encaminhamento de denúncias; e reclamações e elogios a atendimentos prestados.