SP:”O Poder dos Museus” e “Confiar na Força do Brincar” são temas da programação educativa
Durante o mês de maio, MAM São Paulo realiza atividades que exploram potencialidades e responsabilidades sociais e que celebram a infância e o direito de brincar
- Data: 06/05/2022 07:05
- Alterado: 17/08/2023 04:08
- Autor: Redação
- Fonte: MAM São Paulo
O MAM como espaço de encontros
Crédito:Karina Bacci
O Museu de Arte Moderna de São Paulo realiza, em maio, atividades educativas online e presenciais com os temas O Poder dos Museus, que evidenciam as potencialidades e responsabilidades sociais e educativas dos museus, e Confiar na Força do Brincar. A programação educativa do MAM em maio é voltada para a 20ª Semana Nacional de Museus (de 16 a 22 de maio), promovida anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), em comemoração ao Dia Internacional de Museus (18 de maio), e para a Semana Mundial do Brincar (de 21 a 29 de maio), em celebração ao Dia Mundial do Brincar (28 de maio). Esta semana é uma iniciativa da Aliança pela Infância, instituição parceira do MAM Educativo, com o intuito de celebrar a infância, o direito ao brincar como modo livre de ser e estar no mundo.
Confira abaixo a programação gratuita completa
07/05 (sáb), às 10h30
Contatos com a arte
Conversa com curadoria da exposição ruptura e o grupo: abstração e arte concreta, 70 anos
Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do mam. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail [email protected] com até 48hs de antecedência. Para certificado, solicitar pelo e-mail [email protected] após o evento, com comprovante de inscrição em anexo.
Neste encontro, Heloisa Espada, que integra a curadoria da mostra ruptura e o grupo: abstração e arte concreta, 70 anos, apresentará a exposição que aponta dois direcionamentos iniciais: o contato do visitante com um conjunto de obras e registros fotográficos que remete à mostra inaugural de 1952 que ocorreu no MAM-SP e à constituição do grupo ao longo da década de 1950. Com esta mostra, a curadoria tem como foco propor uma revisão crítica do legado da arte construtivista no Brasil.
Heloisa Espada é curadora do Instituto Moreira Salles e doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Autora dos livros Hércules Barsotti (Edições Folha, 2013), Geraldo de Barros e a fotografia (Org.) (Instituto Moreira Salles, 2014) e Monumentalidade e sombra: o centro cívico de Brasília por Marcel Gautherot (Annablume, 2016).
08/05 (dom), às 12h
Domingo MAM
Batalha de MCs: a volta da batalha do Ibira
Atividade presencial, livre. Aberta ao público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM).
Sem inscrição prévia.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail [email protected]com até 48hs de antecedência.
A Batalha do Ibira é um evento fomentado por MCs com o intuito de levar a cultura Hip-Hop aos visitantes do parque por meio do RAP, para assim abrir outros espaços de visibilidade e formação para poetas e MCs de diferentes localidades e realidades sociais. Com um histórico de 7 anos de ação, a Batalha do Ibira nasce a partir do contexto dos rolezinhos do parque e na Marquise do Ibirapuera e seu diverso público.
Nesta edição de retomada das disputas presenciais do coletivo, as batalhas terão a modalidade de 30 segundos para cada MC e cada batalha ocorrerá em 2 rounds. Das 12h30 até 13h, será aberta a lista de inscrição para MCs e poetas que queiram batalhar. O evento também contará com discotecagem e um pocket show do MC Oddyn.
Dias 05 e 12 de maio (quintas), às 16h (Semana Mundial do Brincar)
Formação em arte e acessibilidade
Bebês no museu: a mediação da arte na primeiríssima infância através de percursos poético-musicais com Mirela Estelles e Sandra Bitar
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia. Com intérpretes de Libras.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail [email protected] após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Com o propósito de aproximar bebês e suas famílias das exposições de arte e promover o acesso da primeiríssima infância a atividades lúdicas, artísticas e educativas no ambiente do museu, nasceram os percursos poético-musicais na programação do Família MAM. Nesses percursos, a proposta é realizar a mediação de obras através de jogos musicais, rodas de versos e cantos da cultura tradicional da infância numa abordagem que considera a especificidade dessa faixa etária, e ao mesmo tempo cultiva a memória do patrimônio cultural pela experiência, interação e brincar.
Nos encontros virtuais formativos, Mirela Estelles e Sandra Bitar irão compartilhar de maneira prática e teórica as experiências vividas nas exposições Volpi: Pequenos formatos e 36º Panorama de Arte Brasileira: Sertão, realizadas presencialmente em 2016 e 2019, bem como os percursos poético-musicais realizados no Jardim de Esculturas. Cantigas e brincadeiras irão permear as conversas e as trocas com o público.
Mirela Estelles é educadora e contadora de histórias, fomenta em suas práticas a cultura da infância, por meio de narrativas, músicas e brincadeiras para todos os públicos. Com experiência em educação, formação cultural, arte e infância, desenvolve projetos culturais e educativos em escolas, livrarias, bibliotecas, museus e espaços culturais. Atualmente coordena o Educativo do MAM São Paulo, onde atua desde 2009 e idealizou a Semana da Cultura Tradicional da Infância (2012), o Festival Corpo Palavra (2021) e estruturou o programa Família MAM com narrações de histórias simultâneas em português e Libras (língua brasileira de sinais) (2011), que originou o projeto Histórias para Ver e Ouvir.
Sandra Bitar realiza oficinas de música e movimento para bebês desde 2010. Terapeuta corporal formada em Eutonia, aprimorou seu olhar sobre o desenvolvimento motor e sobre a promoção do contato e do vínculo através da música. Pesquisadora da cultura popular e da infância, participa do projeto Re-percussão, é educadora na Associação Barreiros em Ilhabela e há 8 anos realiza ações para bebês no MAM. Cantora e percussionista, é co-fundadora do grupo musical Sementeira.
14/05 (sáb), às 15h00 (Semana Mundial do Brincar)
Família MAM
Dragões voadores com MAM Educativo
Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail [email protected]com até 48hs de antecedência.
Criação e construção de brinquedo inspirado na mitologia oriental sobre dragões. Materiais como arame, barbante e papel crepom montam a estrutura base de um dragão a ser criado artisticamente. Com inspirações também individuais, materiais diversos são usados para personalizar o brinquedo. Ao final da oficina, um desfile pela marquise ou pelo Jardim de Esculturas é proposto com os dragões voando.
Materiais: disponibilizados no dia pelo MAM Educativo.
15/05 (dom), às 15h
Domingo MAM
Corpo memória com Pamela Amy
Atividade presencial, livre. Aberta ao público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM).
Sem inscrição prévia.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail [email protected]com até 48hs de antecedência.
Corpo Memória é uma vivência corporal e rítmica direcionada para o público infanto-juvenil, mas que também pode ser realizada com a participação de adultos, em conjunto. A proposta trabalha a coordenação motora com cantos, jogos, músicas e histórias, a partir das danças brasileiras, afro-brasileiras e africanas, como ciranda, coco, maracatu, entre outras.
Pâmela Amy, 27 anos, é bailarina com 11 anos de experiência, especializada em danças da África do Sul e Oeste, danças afro-brasileiras e brasileiras. É criadora do projeto Gesto Circular, iniciativa multidisciplinar que pesquisa a força do útero na dança africana, especialmente dos ritmos Gumboot Dance, Djole, Kakilambe e Marrabenta. Iniciou sua trajetória artística no Núcleo de Dança Pélagos, na qual participou dos espetáculos Volúpia, Garimpo e Y Kissa. Após isso, esteve no grupo Gumboot Dance Brasil por 9 anos, onde estrelou os espetáculos Yebo e Subterrâneo.
19 e 26/05 de maio (quintas), às 16h (Semana Mundial do Brincar)
Formação em arte e acessibilidade
Culturas da infância: brincadeiras, em português e libras com Amarilis Reto e Sandra Campos
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia. Com intérpretes de Libras.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail [email protected] após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Considerando o brincar como algo universal e a ação por meio da qual a criança experimenta o mundo, os encontros irão abordar a importância do brincar e suas significações no desenvolvimento infantil, seja na infância de crianças surdas ou ouvintes. As propositoras irão compartilhar suas experiências em sala de aula em contextos formais e não formais, trazendo uma perspectiva lúdica para experimentação da língua falada e sinalizada nos processos de aprendizagem e troca entre mães, pais, professores, avós, professores, cuidadores e crianças.
Amarilis Reto é professora de surdos e contadora de histórias, pós-graduada em Linguagens da Arte pelo Centro Universitário Maria Antônia USP, graduada em Licenciatura em Artes Visuais pelo Instituto Belas Artes de São Paulo e Pedagogia pela FMU. Desde 2001, atua como professora polivalente no Centro de Educação de Surdos Rio Branco, onde ministra aulas de português, matemática, história, geografia e ciências em Libras (língua brasileira de sinais). Foi professora propositante e intérprete do grupo “Corpozinalizante”, um espaço de pesquisa e produção de arte, aberto a jovens surdos e ouvintes que se interessam pela Língua Brasileira de Sinais. Participou como educadora intérprete no programa “Igual Diferente” do Museu de Arte Moderna de São Paulo de 2008 a 2013 e integra o projeto “Histórias para Ver e Ouvir” desde sua criação em 2011.
Sandra Regina Leite de Campos é professora Adjunta da Universidade de São Paulo- Unifesp/EFLCH onde ministra a disciplina Libras, e é Vice Diretora do Campus Guarulhos- Gestão 2021/2025 com experiência de 17 anos, entre 1999 e 2016 em um projeto bilíngue (Libras/Língua Portuguesa) em uma Escola Bilíngue para surdos, atuando com bebês surdos e seus familiares, em parceria com um adulto surdo. Produziu sua dissertação Mestrado desenvolvendo pesquisa sobre aquisição de língua de sinais no contexto bilíngue para surdos e doutoramento na mesma instituição sobre a representação social dos surdos no Ensino Fundamental I na Universidade de São Paulo- USP É coordenadora do Grupo GEICS – Grupo de Estudos Identidade e Culturas Surdas – (Cadastro CNPQ http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/532058) o qual desenvolve pesquisas e eventos discutindo a Educação Bilíngue de/para Surdos, a Educação de Surdos e seus diferentes olhares na identidade, cultura e língua da comunidade surda.
20° Semana Nacional de Museus, de 16 a 22/05
“O Poder dos Museus”
17/05 (ter) às 16h
20° Semana Nacional de Museus
Programa de Visitação
O museu como espaço de encontros: diálogos e memórias com mam educativo
Visita virtual no Zoom, aberta ao público. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM
Acessível em Libras
A partir da temática “O Poder do Museu” na 20° Semana Nacional de Museus, o MAM Educativo propõe um espaço de encontro e reflexões que conectam a memória e abrem diálogos entre museu, o Jardim de Esculturas e seu entorno. Quais memórias foram preservadas? Quais histórias deixaram de ser narradas? A obra “O Museu É uma Escola” de Luis Camnitzer que esteve na fachada do Museu de Arte Moderna em 2016 na exposição “Educação como Matéria-prima”, torna-se um disparador inicial para esta conversa. Quais são os desafios e potencialidades do museu enquanto espaço educativo?
18/05 (qua), às 16h
20° Semana Nacional de Museus
Contatos com a arte
O poder dos corpos educativos e corpos educadores nas instituições culturais com Barbara Iara Hugo
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia. Acessível em Libras.
Para certificado, solicitar pelo e-mail [email protected] após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Esta aula pública abordará as vivências, importâncias e potências de corpos educativos e corpos educadores nas instituições culturais pensando-as como instituições de poder. Para isso será trazido compartilhamentos da pesquisa realizada no mestrado em Educação: Currículo na PUC-SP intitulada “Algumas sereyas, suas ilhas de desordem e um grande mar de Orfeu: sobre pessoas trans e travestis nas ações educativas das exposições de artes visuais do Sesc Pompeia”, orientada pelo Prof Dr Mozão Fernando José de Almeida.
Bárbara Iara Hugo é mulher trans preta brasiliense mestranda em Educação: Currículo pela PUC-SP e graduada em Educação Artística pela UnB. Integra o Núcleo de Artes Visuais do Sesc Pompeia e atua em TravaNoControle, seu canal autoral de transmissão de games, papos e podcasts no youtube.
18/05 (qua), às 19h
20° Semana Nacional de Museus
Programa de Visitação
Novas sinalizações: oficina de placas com MAM Educativo
Post de experiência poética
No Instagram e Youtube do MAM
A pintura de emergência do Marcius Galan nos convida a olhar para a sinalização que indica a presença de extintores de incêndio nas instituições culturais e espaços em geral. Essas comunicações visuais muitas vezes passam despercebidas aos olhares ao andarmos pela cidade. Ao multiplicar o mesmo padrão de imagem, o artista forma um padrão de cor e forma que convida a atenção do espectador. Ao deslocar a pintura que no geral está sinalizada no chão e direciona para a parede do museu, o artista propõe o olhar não só nas sinalizações, mas também para as emergências em torno do setor cultural.
Nesta experiência poética convidamos você a observar as sinalizações presentes no cotidiano e a partir delas criar novos sentidos e significados. Já parou para observar as sinalizações nos espaços externos e internos que costumamos frequentar? Há uma diversidade de indicações: proibição, permissão, restrição ou atenção. Após percorrer com o olhar curioso é hora criar novas possibilidades para o mesmo formatos dessas placas, e até mesmo criar novas sinalizações, em uma brincadeira de linguagem visual e verbal. O que você quer comunicar com sua placa? Quais cores e formas você escolhe para essa comunicação? Explore a sua criatividade e materiais diversos para a produção de sua placa!
20/05 (sex), às 16h
20° Semana Nacional de Museus
Contatos com a arte
A diversidade como potência e presença: o circuito das artes em disputa, uma conversa com Alex Tso
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia. Acessível em Libras.
Para certificado, solicitar pelo e-mail [email protected] após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
A partir de uma breve introdução ao que se entende por “mercado de arte”, o público será convidado a conhecer o universo de galerias de arte através de uma simples, porém transformadora reflexão: “Podem as galerias de arte serem mais do que espaços comerciais? Podem os galeristas serem considerados agentes da cultura? Se sim, quais são as implicações desse novo paradigma e como construir um circuito cultural mais colaborativo e plural?
Alex Tso – Fundador da Diáspora Galeria, uma galeria de arte contemporânea 100% idealizada, construída e gerida por pessoas racializadas: artistas, equipe e parceiros. A galeria surge no encontro fortuito entre arte, mercado e política – uma vontade de transformar o mercado e o universo da arte tendo em vista uma sociedade mais equânime e democrática. Profissional graduado em Arquitetura e Urbanismo com vivência no campo cultural e especialização em Gestão Cultural pelo Centro de Pesquisa e Formação do SESC. No educativo da Bienal de Arte de São Paulo e na área de relações comerciais e institucionais de uma galeria de arte de São Paulo, sua trajetória profissional é marcada pelo diálogo entre as áreas operacional, comercial, estratégica e de pesquisa em história da arte, na sociologia da cultura e na gestão cultural dentro do circuito – e mais especificamente, do mercado – de arte.
21/05 (sáb), às 15h
20° Semana Nacional de Museus
Semana Mundial do Brincar
Família MAM
Vivência de Brincadeiras Indígenas, com Anderson Kary Báya
Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Acessível em Libras
O museu enquanto espaço de interculturalidade convida o público para esta vivência da cultura indígena através das brincadeiras tradicionais e outras criadas pelos artistas indígenas do grupo de artes Dyroá Bayá. É um momento de brincar e vivenciar a cultura indígena através das brincadeiras que são trazidas neste momento de ser criança, não importando a sua idade. Utilizando matérias primas da natureza, a língua tradicional tukano, nomes de animais brasileiros, grafismos, pega- pega da onça e uma viagem rápida até Iauaretê, Amazonas, utilizando o imaginário criativo, dentre outras brincadeiras.
Anderson Kary Báya é artista indígena de Iauaretê (AM), pesquisador da cosmovisão, das danças, dos cantos e dos grafismos de seus povos Tariano e Tukano. Iniciou suas atividades artísticas oficialmente em 2003, atuando como músico no grupo de artes Dyroá Báya. Depois disso teve suas primeiras experiências no teatro e dança com a Cia. Uatê. Em 2008 iniciou suas participações no cinema e na TV, em curtas, longas metragens e seriados. Atualmente organiza vivências diversas relacionadas às culturas indígenas em comunidades pedagógicas formais e não-formais, e é artista-educador do Programa de Iniciação Artística (PIÁ – 2021, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo).
Semana Mundial do Brincar 21 a 29/05
22/05 (dom), às 15h
Semana Mundial do Brincar
Domingo MAM
Menina-Pássara: o voo da menina surda em busca de seu lugar, espetáculo em português e Libras com o Grupo Êba
Atividade presencial, livre. Aberta ao público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM).
Sem inscrição prévia.
Acessível em Libras.
Nasceu menina-pássara. Sem asas, sem bico, sem penas. Não canta e nem voa, fica muda em seu canto. Diferente de todos, sai em busca por um lugar que seja seu, um nome que lhe pertença e uma identidade para sua língua. Em sua trajetória, encontra vários pássaros, únicos, diferentes, em extinção. E ela, será que é pássaro? Inspiradas no livro “O grito da gaivota” da escritora surda francesa Emmanuelle Laborit, o grupo êba criou esta aventura, onde som e silêncio dialogam para a construção de um momento lúdico, cheio de brincadeiras, sons e recursos visuais para quem ouve com os ouvidos e com os olhos também.
Grupo Êba nasceu em 2012, com o objetivo de proporcionar um novo tipo de encontro entre culturas. As histórias, brincadeiras e músicas transformaram-se em instrumentos para chegar até as crianças, levando leitura, alegria e muita imaginação. É formado por Amanda Lioli, pedagoga e intérprete de LIBRAS, Brunna Talita, contadora de histórias e educadora e Li Albano, psicóloga social e percussionista, além de contar com a participação de artistas surdes.
25/05 (qua), às 19h
Semana Mundial do Brincar
Contatos com a arte + Arte e Ecologia
Criança, natureza e cultura infantil com Lydia Hortélio e Lucilene Silva
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia. Acessível em libras.
Para certificado, solicitar pelo e-mail [email protected] após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Tecida na interação da Criança consigo mesma, com a outra e com o Mundo, a Cultura Infantil é vária, única e una em cada gesto, e a Criança, infante que é de sua espécie, necessita, como todas as outras, do espaço natural para exercer movimento próprio e inaugurar com vigor, suavidade e alegria seus talentos infinitos. A natureza é o espaço primordial portador da Vida, com suas múltiplas dimensões e desafios. E é sobre isto este encontro: a natureza como espaço primordial para a infância.
Lydia Hortélio tem formação em Música: Piano, Educação Musical, Etnomusicologia, com estudos no Brasil, Alemanha, Portugal e Suíça. Realiza pesquisa e documentação de Cultura da Criança, Música Tradicional da Infância, Cultura Popular e Educação através da Cultura. Realiza cursos, palestras, oficinas e exposições, no Brasil e no Exterior. Tem participação em vários projetos de Educação e Cursos de Formação de Professores. Autora dos livros: História de uma manhã… e O Presépio ou o Baile de Deus Menino; dos CDs: Abra a Roda, tin dô lê lê…; Ô Bela Alice e Céu Terra, 51 Cada Vez sai um… Brinquedos dos meninos de Serrinha; participou dos filmes: “A Criança com vida, “O Quintal das Crianças, “Tarja Branca- a revolução que faltava e Mitã. Em 2009 recebeu o prêmio Honra ao Mérito Cultural e em 2019 foi homenageada na Ocupação Itaú Cultural.
Lucilene Silva é mestre e