SP vacina 11,5% das crianças de 1 a 4 anos contra a poliomielite

A meta é alcançar 95% de cobertura até o fim de junho, quando termina a campanha, que começou em 27 de maio.

  • Data: 18/06/2024 14:06
  • Alterado: 18/06/2024 14:06
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: FolhaPress/Patricia Pasquini
SP vacina 11,5% das crianças de 1 a 4 anos contra a poliomielite

Crédito:Anselmo Cunha/PMPA

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No estado de São Paulo, somente 11,5% das crianças de 1 a 4 anos foram vacinadas contra a poliomielite, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde. Até o momento, a pasta aplicou 239.223 doses. A meta é alcançar 95% de cobertura até o fim de junho, quando termina a campanha, que começou em 27 de maio.

Na ação, são utilizadas a VIP (vacina inativada poliomielite), para menores de 1 ano, e a VOP (oral poliomielite) —a da gotinha—, para crianças entre 1 a 4 anos, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações.

Nos menores de 1 ano, o percentual de cobertura é de 71,51%, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Nesta faixa, os bebês têm a situação vacinal avaliada para verificar se é o caso de iniciar ou completar a caderneta, de acordo com a idade.

O esquema vacinal contra a poliomielite é composto por três doses da VIP (2, 4 e 6 meses) e mais duas de reforço (15 meses e 4 anos) com a VOP (gotinha).

A poliomielite é uma doença contagiosa, caracterizada pela contaminação pelo poliovírus, que pode causar paralisia muscular dos membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. Nos casos mais graves, pode levar à morte.

Os sinais e sintomas variam conforme as formas clínicas. Os mais frequentes são febre; mal-estar; dor de garganta, de cabeça e no corpo; vômito; diarreia; prisão de ventre; espasmos e rigidez na nuca. Ao chegar no cérebro, o vírus da pólio também causa meningite.

A vacinação é a principal forma de prevenção e evita a sua reintrodução no país.

A pólio selvagem está eliminada no Brasil desde 1989 e, em São Paulo, a partir de 1988. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado de área livre da doença.

Segundo a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde, Tatiana Lang, desde a erradicação da poliomielite, os órgãos de saúde se empenham para a manutenção dos indicadores, além da vigilância ativa para busca de casos de paralisia flácida aguda.

O Brasil registrou, em 2023, uma melhora na cobertura vacinal infantil de poliomielite em relação ao ano anterior, aponta levantamento feito pelo Unicef (Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a infância).

Em 2022, 9,5% das crianças menores de um ano não receberam a primeira dose da vacina (243 mil). Em 2023, 6,3% dos bebês não receberam a dose (152,5 mil). O levantamento foi feito com base em dados do Ministério da Saúde.

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  • Data: 18/06/2024 02:06
  • Alterado:18/06/2024 14:06
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: FolhaPress/Patricia Pasquini









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