SP: Unidades de Referência à Saúde do Idoso oferecem atendimento individualizado

Na cidade de São Paulo, os moradores com idade a partir de 60 anos já são estimados em cerca de 1,9 milhão (15% do total), com necessidades específicas de mobilidade, acessibilidade, lazer e saúde.  A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) atende essa população por meio da Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, que integra todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). No caso de idosos com uma situação de saúde considerada frágil e com necessidades específicas, no entanto, a rede municipal conta com as Unidades de Referência à Saúde do Idoso (Ursis).

O encaminhamento do cidadão para as Ursis é realizado após a realização da Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa (AMPI-AB) pela equipe da UBS. A AMPI-AB dá às equipes uma noção mais precisa do processo de envelhecimento desse idoso, do seu grau de fragilidade e das suas necessidades.

Ursis atendem seis mil idosos na capital

A rede municipal possui atualmente 12 Ursis que atendem pessoas idosas em todas as regiões da cidade, dando cobertura às 470 UBSs. Lá os idosos encaminhados pelas UBSs são assistidos por uma equipe multidisciplinar, formada por 11 categorias profissionais: médico geriatra, enfermeiro (juntamente com auxiliar e técnico de enfermagem), assistente social, psicólogo, cirurgião dentista (juntamente com auxiliar e técnico em saúde bucal), fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, educador físico, farmacêutico e nutricionista. Juntos discutem as necessidades de cada paciente, as prioridades e os encaminhamentos a serem dados caso a caso, em um processo integral e personalizado.

Ao todo, cerca de 6 mil idosos são atendidos mensalmente pelas Ursis. Segundo a coordenadora da Área Técnica de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, Rosa Maria Bruno Marcucci, as equipes multidisciplinares, além de dar apoio às UBS nas ações de prevenção aos agravos do envelhecimento, também realizam atendimento domiciliar na comunidade.

“Juntamente com o objetivo primário de promover a saúde, eles ainda atuam no sentido de orientar o idoso sobre os seus direitos, o que se reflete no seu empoderamento”, salienta. ”Queremos que as pessoas envelheçam com autonomia e tenham boa qualidade de vida para que possam aproveitar melhor essa fase”.