SP promove ações contra a violência de gênero durante o Agosto Lilás
Serviços da rede socioassistencial contam com amplo atendimento para mulheres em situação de vulnerabilidade
- Data: 23/08/2023 09:08
- Alterado: 23/08/2023 09:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Violência
Crédito:Arquivo - Agência Brasil
O mês de agosto é marcado pela campanha de conscientização e combate à violência contra a mulher, que tem como objetivo principal alertar a sociedade sobre a importância de promover a igualdade de gênero e combater todas as formas de violência. O Agosto Lilás remete ao aniversário da Lei Maria da Penha, que foi sancionada em 2006, e busca proteger a mulher de qualquer agressão física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.
A rede socioassistencial disponibiliza, atualmente, mais de 3 mil vagas para atendimento a mulheres acima dos 18 anos de idade que estejam em situação de risco e vulnerabilidade social. Os encaminhamentos são realizados por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), Serviços Especializados em Abordagem Social (SEAS), Centros POP e Ampara SP. Confira abaixo.
Centro de Acolhida Especial para Mulheres (CAEM)
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) dispõe de 11 Centros de Acolhida Especiais (CAEs) que oferecem um ambiente seguro, protegido e apoiador para acolher temporariamente mulheres, acompanhadas ou não de seus filhos ou filhas, que estejam em situação de vulnerabilidade social. Além disso, os serviços buscam auxiliar as atendidas na reconstrução de seu protagonismo na sociedade e resgate de autonomia. Atualmente, mais de 950 vagas de acolhimento são disponibilizadas.
Centro de Acolhida Especial para Mulheres Trans (CAE)
A rede socioassistencial conta com três CAEs para mulheres transexuais: Casa Florescer I, no Centro; Casa Florescer II, na Zona Norte; e Casarão Brasil, na Zona Sul, totalizando mais de 90 vagas. Os espaços acolhem e buscam estimular a autonomia deste público, bem como o resgate de vínculos familiares, além de fornecer apoio para as vítimas de violência e preconceito.
Centro de Acolhida Especial para Mulheres em Situação de Violência (CAEMSV)
Atualmente, a rede dispõe de quatro equipamentos dessa modalidade. O serviço oferta atendimento sigiloso em locais protegidos e atua 24 horas por dia. São atendidas mulheres em situação de violência doméstica, abusos e exploração em risco iminente de morte, podendo estar acompanhadas ou não de seus filhos ou filhas com idade até 18 anos.
Centro de Acolhida Especial para Mães, Gestantes e Bebês (CAE)
O serviço oferece acolhimento provisório durante 12 meses (podendo ser prorrogado) para gestantes e puérperas, acompanhadas ou não de seus demais filhos com idade até a primeira infância. No equipamento, é realizado o atendimento necessário de acordo com cada perfil, a fim de preservar a integridade das atendidas e promover ações para a reinserção familiar e comunitária. O CAE conta com 100 vagas.
Centro de Acolhida Especial para Mulheres Imigrantes (CAEMI)
O equipamento acolhe mulheres imigrantes, acompanhadas ou não de seus filhos, com foco no fortalecimento de vínculos e resgate de potencialidades individuais. A SMADS possui, atualmente, um CAE exclusivamente para mulheres imigrantes com 80 vagas.
Centro de Defesa e de Convivência da Mulher (CDCM)
Os serviços desta modalidade são focados em atendimentos em período integral e têm como objetivo ofertar apoio e auxílio a mulheres vítimas de violência, fornecendo um ambiente seguro e acolhedor em que elas possam buscar ajuda, orientação e apoio emocional. Os CDCMs garantem suporte para os encaminhamentos sociojurídicos necessários, além de atividades que buscam a superação da situação de violência. São 15 serviços na cidade, com 1.610 vagas para atendimento.