SP inaugura Rede Cozinha Escola no extremo Sul para fornecer 400 refeições por dia
Iniciativa faz parte dos programas de segurança alimentar da gestão municipal, que já distribuíram mais de 6,6 milhões de refeições na capital
- Data: 20/06/2024 16:06
- Alterado: 21/06/2024 07:06
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Rede Cozinha Escola
Crédito:Marcelo Pereira / SECOM
O prefeito Ricardo Nunes inaugurou nesta quinta-feira (20) mais uma unidade do programa Rede Cozinha Escola para o fornecimento de 400 refeições prontas diariamente, de segunda a sábado, para pessoas em situação de vulnerabilidade, no Jardim das Gaivotas, no extremo da Zona Sul.
“A gente fica muito feliz de poder ter esse atendimento de segurança alimentar em todo canto da cidade. Só desse programa Cozinha Escola são 65 unidades”, disse o prefeito Ricardo Nunes durante a inauguração e após almoçar na nova unidade. “Eu acabei de almoçar arroz, feijão, Estrogonofe de frango, salada de verdura e de legumes, maçã, suco de uva. Muito bom, todo mundo aqui está elogiando”, disse Nunes.
“Tudo muito gostoso e muito bem temperadinho. É a primeira vez que como aqui e adorei. Está aprovado e vou retornar”, disse a auxiliar de limpeza, Maria Luiza de Souza, 64 anos.
Outra que aprova as refeições é a auxiliar de limpeza Raiza Silva Nascimento, 25 anos. Moradora dos arredores do novo equipamento da Prefeitura de São Paulo, ela conta que costuma ir retirar a marmita para comer em casa com a filha. “Moro aqui pertinho. É tudo muito bom. Minha filha e eu adoramos”, destaca.
Essa é mais uma iniciativa de combate à fome da Prefeitura de São Paulo, que já distribuiu, somente neste ano, 6.627.423 refeições prontas. O Rede Cozinha Escola, criado em agosto de 2023 pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), faz parcerias com Organizações da Sociedade Civil, que recebem os recursos da Prefeitura e preparam e fornecem as refeições.
Além de oferecer alimentação saudável, o Rede Cozinha Escola gera empregos na sua região, fortalece a comunidade e ainda proporciona oportunidades de formação em cozinha, inclusive para beneficiários do Programa Operação Trabalho (POT), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.
O programa é financiado pelo Fundo de Abastecimento Alimentar de São Paulo (FAASP), que é gerido pela SMDHC e tem previsão de R$ 351 milhões do Orçamento da cidade em 2024. Já foram entregues 3,3 milhões de refeições e gerados 780 empregos, sendo 585 diretos e 198 indiretos (POT), até 15 de junho, pelo Cozinha Escola.
São 65 unidades distribuídas em bairros de maior vulnerabilidade. A Rede Escola aberta nesta quinta é gerida pelo Grupo de Apoio Comunitário Gaivotas e fica na Estrada Canal do Cocaia n°4006, Chácara Gaivotas, zona Sul.
Mais cinco programas de Segurança Alimentar
A Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Nutricional e de Abastecimento (SESANA), vinculada à SMDHC, também é responsável por outros cinco programas de segurança alimentar. O Armazém Solidário é um mercado em que a população de baixa renda pode comprar produtos alimentícios, de higiene pessoal e limpeza a preços até 50% mais baratos do que os praticados em outros estabelecimentos. O programa beneficia as pessoas inscritas no CadÚnico (Cadastro Único).
No Armazém Solidário é possível adquirir os produtos da cesta básica, hortifruti, leite, ovos, carne, frango e peixes, pães, sucos naturais, além de fraldas, absorventes e até repelente contra o mosquito da dengue. Não há comercialização de produtos ultraprocessados.
São três unidades (São Miguel Paulista, City Jaraguá e Jaraguá), que já venderam mais de 993 mil itens para 72.917 clientes (até 15/06). O ticket médio de compras é de R$ 72,02. A previsão da Prefeitura é disponibilizar um total de sete mercados do gênero até o fim deste ano.
Outro projeto que visa atender aos mais vulneráveis com alimentação saudável todos os dias é o Bom Prato Paulistano. Duas unidades foram implantadas na zona sul da cidade, em M’Boi Mirim e Parelheiros, em dezembro de 2022, em parceria com o governo do Estado.
Essas unidades fixas oferecem café da manhã (R$ 0,50) e almoço (R$1). População em situação de rua e crianças até seis anos não pagam. Em 2023, foram servidas mais de 802 mil refeições. Neste ano, a marca já ultrapassou 456 mil.
Mais uma iniciativa da Prefeitura é o Banco de Alimentos, que compra e arrecada alimentos das indústrias alimentícias, redes varejistas e atacadistas que estão fora dos padrões de comercialização, mas sem restrições de caráter sanitário para o consumo. Esses alimentos são doados às entidades assistenciais, previamente cadastradas no programa, contribuindo assim no combate à fome e ao desperdício de alimentos. Neste ano, até o mês de junho, foram entregues 505 toneladas de produtos.
Dois importantes programas da Prefeitura remontam à época da pandemia – o Programa Cidade Solidária, de distribuição de cestas básicas, e a Rede Cozinha Cidadã, de entrega de marmitas.
Em 2023, a Cidade Solidária, distribuiu 1,6 milhão de cestas básicas. Neste ano, foram mais de 773 mil unidades, distribuídas por meio de Organizações da Sociedade Civil (OSC) que atendem públicos vulneráveis de diversos perfis, e para os povos indígenas no município. São distribuídas, em média, 7 mil cestas por dia útil.
Já a Rede Cozinha Cidadã conta com 83 restaurantes credenciados que fornecem 16.600 marmitas por dia, em 43 pontos da cidade para população de baixa renda e em situação de rua. Em 2024 já foram entregues mais de 2,8 milhões de refeições.
Além de combater a fome, os programas de segurança alimentar da Prefeitura de São Paulo visam promover a educação nutricional, a valorização da cultura alimentar, a promoção da saúde, geração de renda e fortalecimento da cidadania.
Alimentômetro
Para mensurar a quantidade de refeições prontas entregues pela Prefeitura, via SMDHC, a Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Nutricional e de Abastecimento criou o Alimentômetro, que é atualizado diariamente e pode ser acessado no link.