SP capacita profissionais da Saúde e da Educação para cuidados sobre a varíola dos macacos
Evento on-line, destinado a 5,5 mil colaboradores, foi promovido nesta terça-feira (2)
- Data: 03/08/2022 07:08
- Alterado: 16/08/2023 23:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Vírus
Crédito:Gerd Altmann /Pixabay
A Prefeitura de São Paulo realizou, na tarde desta terça-feira (2), um curso on-line de capacitação e atualização sobre a monkeypox (varíola dos macacos). O evento – que foi gravado e pode ser assistido pelo You Tube – teve como público alvo 5,5 mil profissionais das secretarias municipais da Saúde e da Educação, que transmitirão o conhecimento para os seus pares.
O objetivo do curso foi atualizar a situação da doença na cidade e orientar os profissionais para medidas de cuidado, prevenção, transmissão, notificação e isolamento, seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.
O secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Zamarco, destacou que esta nova doença nova apresenta evolução benigna e é baixa taxa de letalidade: 0,004%.
“Baseados nos casos ocorridos no Congo, sabemos que o maior risco de complicação é com as crianças abaixo de oito anos e com as gestantes”, explicou.
De acordo com Zamarco, as redes pública e privada de ensino estão preparadas para os casos suspeitos e a Saúde municipal tem estrutura para tratá-los.
“Há insumos para coleta de secreções e lesões; o site da Secretaria Municipal de Saúde tem informações a respeito e as equipes de vigilância de saúde estão alertando as famílias”, esclareceu.
Isolamento
Segundo o secretário, se houver suspeita de monkeypox, após receber as orientações dos profissionais de uma unidade de saúde, a população em geral é orientada a permanecer sete dias em isolamento e, se a doença for confirmada, esse período será de 21 dias.
As pessoas em situação de rua são encaminhadas para locais administrados pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), para impedir que a enfermidade se alastre por este público.
Contato físico
Agora com o retorno das aulas, a principal recomendação dada aos alunos pelos profissionais da Educação foi evitar o contato físico.
“Os estudantes devem evitar apertos de mão, abraços e beijos, pois o contato favorece a transmissão da doença. Também não é permitido compartilhar talheres, copos, pratos e xícaras, assim como o material escolar”, explicou o secretário municipal de Educação, Fernando Padula. “Vamos continuar seguindo a ciência e a saúde”, concluiu.