Smart Sampa completa 6 meses com prisões de 380 foragidos e 1.532 criminosos em flagrante
Desses, 66 foram detidos somente nos primeiros nove dias deste ano e 12 nas últimas 24 horas
- Data: 09/01/2025 15:01
- Alterado: 09/01/2025 15:01
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Central de monitoramento do Smart Sampa
Crédito:Edson Lopes Jr./SECOM
Nos primeiros dias do ano, 66 indivíduos foram detidos na cidade de São Paulo, com 12 prisões ocorrendo apenas nas últimas 24 horas. Essa efetividade é resultado do uso das 20 mil câmeras do sistema Smart Sampa, um dos mais avançados programas de monitoramento por reconhecimento facial do Brasil, que já resultou na captura de 380 foragidos da Justiça durante seus seis meses de operação.
O Smart Sampa, que está integrado ao banco de dados da Secretaria de Segurança Pública, tem sido fundamental para a prisão de criminosos que não deveriam estar nas ruas, incluindo homicidas, estupradores e até membros de facções como o “Comando Vermelho”. Este fim de semana, um foragido do Ceará foi capturado após ser identificado por câmeras no CEU Inácio Monteiro, localizado em Guaianases, na Zona Leste da cidade.
Além das prisões, o sistema também contribuiu para a localização de 29 pessoas desaparecidas desde seu início. O investimento da Prefeitura na segurança é substancial; em 2024, foram alocados R$ 1,3 bilhão para a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), com previsão de R$ 1,7 bilhão para o orçamento de 2025. O programa é reforçado ainda pela conexão com 4 mil câmeras de segurança privadas.
Recentemente, como parte das iniciativas para aumentar a segurança urbana e promover a sustentabilidade, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) recebeu 50 novas viaturas elétricas. Essa ação ocorreu na Praça da Sé e evidencia o compromisso da gestão municipal com inovações tecnológicas e ambientais.
O programa Smart Sampa não se limita ao reconhecimento facial; ele também oferece monitoramento de veículos roubados e alertas sobre intrusões. Adicionalmente, possui acesso ao banco de dados sobre pessoas desaparecidas e utiliza tecnologia térmica para detectar incêndios em áreas verdes.
A prisão recente de Neudivan Oliveira Ribeiro, um homem foragido procurado pelo assassinato de Francisca Danielle Pinheiro de Lima no Ceará, exemplifica a eficácia do sistema. Identificado enquanto caminhava em Guaianases, ele estava foragido desde março de 2022 e é considerado um integrante ativo da facção criminosa Guardiões do Estado (G.D.E.).
A investigação revela que Neudivan auxiliava na logística criminosa da facção e foi diretamente envolvido no planejamento do crime contra Francisca, que foi assassinada em retaliação à morte de um líder rival no tráfico. Após sua captura, ele foi levado ao 49º Distrito Policial e permanece à disposição da Justiça.