Simone Tebet defende demarcação de terras indígenas e promete desmatamento zero
Emedebista disse, ainda, que sua candidatura tem o objetivo de "acabar com a polarização"
- Data: 25/08/2022 14:08
- Alterado: 25/08/2022 14:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) pré-candidata a presidente da república pelo MDB, disse que “não tem dúvida” de que o PSDB apoiará sua candidatura ao Planalto. Tebet conta com o apoio do Cidadania. O grupo autodeclarado de “centro democrático” tem ainda os tucanos, que adiaram reunião para confirmar apoio à emedebista. Novo encontro está marcado para a próxima semana em meio a alas ainda defenderem uma candidatura própria mesmo depois da desistência de João Doria (SP), que venceu as prévias internas do partido. Sérgio Lima/Poder360 25.mai.2022
Crédito:Reprodução
Fazendeira e ruralista, a candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet disse nesta quinta-feira, 25, ser a favor da demarcação de terras indígenas e defendeu que isso ocorra com estudo antropológico. “Sou contra a invasão dessas áreas antes, seja por um lado, seja por outro”, disse ela esta manhã em sabatina realizada pelos jornais Valor Econômico e O Globo, e pela rádio CBN.
Tebet ainda prometeu que, em um eventual governo, vai promover “desmatamento ilegal zero na Amazônia”. Sob a gestão de Jair Bolsonaro, o país registrou os maiores índices de desmatamento dos últimos 15 anos.
A emedebista disse, ainda, que sua candidatura tem o objetivo de “acabar com a polarização”. Colocada com a candidata da chamada terceira via, ela tem apoio do PSDB, Podemos e Cidadania. “A polarização ideológica que está levando o Brasil para o abismo através de um radicalismo, de um populismo, de um extremismo, e de um personalismo, que é muito mais grave”, disse, referindo-se ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para Simone Tebet, é preciso debater propostas e o País e, segundo ela, os dois primeiros colocados não estão fazendo isso. “Na realidade é um projeto muito mais de poder, do que de Pais”, acusou.
A senadora está em quarto lugar nas principais pesquisas de intenção de voto, atrás também de Ciro Gomes (PDT). Sobre isso, ela reconheceu ser desconhecida do eleitorado, mas disse que “pesquisa é uma fotografia e nenhum voto foi depositado na urna”. “Nós temos uma campanha eleitoral de 35 dias para nos apresentar ao Brasil”.