Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro da Itália, é diagnosticado com leucemia
Berlusconi foi internado na quarta-feira, 5, e seu estado de saúde é considerado estável
- Data: 06/04/2023 13:04
- Alterado: 06/04/2023 13:04
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi, de 86 anos, foi diagnosticado com uma leucemia e está em um hospital em Milão para iniciar o tratamento de quimioterapia, segundo informações da agência italiana Ansa.
Berlusconi foi internado na quarta-feira, 5, e seu estado de saúde é considerado estável.
Em nota, o Forza Itália, partido do ex-premiê, comunicou que Berlusconi ligou na manhã desta quinta-feira, 6, para o coordenador nacional do partido e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani e ao porta-voz do grupo na Câmara, Paolo Barelli, para recomendar o máximo compromisso com o governo.
O partido de Berlusconi faz parte da coalizão governista liderada pela legenda Fratelli d’Italia, da primeira-ministra Giorgia Meloni.
Segundo meios de comunicação italianos, Berlusconi havia dado entrada no hospital no mês passado por conta de uma pneumonia, que foi decorrência do diagnóstico de leucemia. O ex-primeiro-ministro recebeu alta em 30 de março.
Berlusconi tem histórico de problemas de saúde
O político, que já tem idade avançada, tem passado por diversos problemas de saúde nos últimos anos. O ex-primeiro-ministro e agora senador usa marca-passo desde 2006, passou por uma cirurgia cardíaca em 2016 e superou o câncer de próstata décadas atrás. A última internação havia ocorrido em janeiro de 2022 por conta de uma infecção urinária.
A primeira-ministra Giorgia Meloni desejou uma pronta recuperação para Berlusconi em uma rede social.
Na quarta-feira, durante uma votação nominal de confiança no Senado, quando o nome de Berlusconi foi chamado e um funcionário disse “ausente”, o parlamento bateu palmas em respeito ao político.
A cadeira de Berlusconi no Senado é fruto de seu mais recente retorno político, nas eleições gerais de setembro, uma década depois de ter sido proibido de ocupar cargos públicos por causa de uma condenação por fraude fiscal