Servidores do DAE recebem palestra focando saúde

‘Hoje acordei com uma terrível dor no corpo e febre. Não sei o que eu tenho. Bem, vou abrir o armário e ver se encontro algum remedinho para aliviar’. Quem nunca caiu nessa verdadeira armadilha rotineira? Pois bem, a automedicação, que abranda, de imediato, alguns sintomas, pode acarretar consequências muito mais graves do que se imagina. A dengue, por exemplo, pode se tornar hemorrágica, se um medicamento for ingerido de forma equivocada. Essas e outras informações sobre riscos da medicação por conta própria, dengue e descarte correto de remédios foram transmitidas aos funcionários do Departamento de Água e Esgoto (DAE) de São Caetano do Sul, no fim da tarde de terça-feira (30/6), em palestra realizada no refeitório do Centro de Operação e Manutenção Eng. Isaac Luiz Zveibel, da autarquia municipal.

Parceria do DAE com a Secretaria de Saúde da Prefeitura, a rica orientação foi interativa, com explicações que se intercalaram com sessões de perguntas e respostas. “Estamos em uma época sazonal de gripe. Portanto, não se mediquem. Procurem o posto de saúde mais próximo de suas residências”, aconselhou Regiane Felpa, farmacêutica do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) Dr. Rudolph Kraus Júnior de São Caetano, responsável, na palestra, por discorrer sobre os perigos da automedição.

Já a enfermeira Anabele Gonçalves Maitan, que atua no Programa Saúde da Família (PSF) da cidade, elucidou, na ocasião, sobre a forma de transmissão da dengue, pelo mosquito Aedes Aegypti; explicou sobre cuidados que podem ser adotados para evitar a proliferação do inseto; e sintomas da enfermidade, entre outros temas relacionados. “Nessa época em que vivemos, que as pessoas armazenam água das chuvas em casa, a atenção deve ser redobrada. O líquido não deve ficar muito tempo nos recipientes e necessita de tratamento com cloro, por exemplo.”

 “Nunca é aconselhável o descarte de medicamentos no lixo comum e nas redes de água e esgoto. Essas situações são prejudicais ao ser humano e ao meio ambiente”, ensinou Vanessa Alves de Freitas, residente-farmacêutica do NASF, que, na palestra, falou sobre o rejeite correto de remédios. “Algumas unidades de saúde e farmácias possuem recipientes destinados a esse propósito”, indicou – os trabalhadores do DAE que assistiram a explanação receberam cápsulas que continham, dentro, alertas sobre o uso de medicamentos de forma incorreta.

 “Sempre levamos aos funcionários palestras sobre temas que estão em evidência, como a dengue. Contudo, desta vez, trouxemos também novidades, como os riscos da automedicação e descarte apropriado de remédios”, explicou Camila Pitsch, servidora da área de recursos humanos da autarquia municipal, e que foi responsável por organizar a atividade.