Seleção 100% online para programa de estágio quebra paradigmas e sugere novo normal
A Hesselbach Company realizou um processo de avaliação, entrevistas e apresentação de cases de forma integralmente online
- Data: 17/12/2020 18:12
- Alterado: 17/12/2020 18:12
- Autor: Redação
- Fonte: Hesselbach Company
Crédito:Divulgação
A pandemia do novo coronavírus tem sido apontada como responsável pela quebra de paradigmas em muitos setores das empresas brasileiras e até de outros países. Entre eles, o setor de Recursos Humanos (RH). Responsável pelo trabalho de seleção, acompanhamento e aprimoramento profissional dos colaboradores de uma empresa, este ano os profissionais da área tiveram que inovar. Assim como a Hesselbach Company, que já tinha esquematizado o lançamento de um programa de seleção de estagiários – presencial – para 2020. Um problema? Até poderia ser. Porém, a equipe da empresa, unindo tecnologia, criatividade e empatia, conseguiu com que a seleção fosse realizada 100% de forma online e, na opinião de todos, avaliadores e candidatos, demonstrou não apenas ser possível, como também comprovou uma maior facilidade de acesso dos candidatos ao processo seletivo.
“Avaliamos muito a questão do trabalho remoto: como seria iniciar as atividades de um estagiário nesse formato, quais seriam os impactos”, explica Mauro Francisco Rodrigues, gerente de RH da Hesselbach Company. “Concluímos que seria positivo, pois trata-se de uma geração extremamente antenada com as novas tecnologias, e chegamos à conclusão que sim, seria possível realizar tudo de forma remota. Daí tivemos que pensar em adaptar dinâmicas para o modo virtual e o resultado foi positivo”.
Mesmo assim, o fato do processo ter sido 100% online impactou pouco a forma de trabalho do RH da empresa. Rodrigues explica que o departamento já estava habituado a realizar processos seletivos de forma remota antes mesmo da pandemia começar. A grande novidade foi a realização de dinâmicas de grupo de forma online, o que acabou sendo muito bem recebido pelos participantes.
“Destacamos como diferenciada também a etapa que batizamos de “Bate-papo com os gestores”, onde os estagiários conversaram com os líderes de cada área da empresa. Dificilmente conseguiríamos reunir todos para esse momento se estivéssemos trabalhando de modo presencial. Além do mais, antes da pandemia sempre encontrávamos a resistência de um gestor ou outro que acreditava que só seria possível fazer uma seleção se a entrevista fosse presencial. E esse paradigma foi completamente derrubado com a conclusão do processo seletivo online do nosso Programa de Estágio”.
Uma das novidades tecnológicas foi a implementação do envio de videocurrículos por parte dos candidatos. Mas, apesar de a Hesselbach Company ter recebido mais de 90 inscrições, a maioria provavelmente não se atentou à solicitação de envio do vídeo e a equipe de Rodrigues acabou aderindo a um “plano B”, que foi a triagem dos currículos em texto encaminhados. Apenas 10 entre os 90 candidatos encaminharam seus vídeos.
“Tirando esse fator complicador, conseguimos reunir um grupo de participantes extremamente tranquilos. Como qualquer outro processo seletivo que realizamos, procuramos continuar a manter essa tranquilidade e atualizá-los sobre as próximas etapas. Eles sempre foram receptivos, e como acordamos no início do processo que as atualizações aconteceriam por e-mail, eles sempre nos davam retorno sobre o recebimento das mensagens. E também a cada anúncio de participação para a próxima etapa sentimos a alegria de cada um pela oportunidade”, resume o gerente.
Tempo, custo e comodidade foram alguns dos fatores positivos registrados pelo setor de RH da Hesselbach com relação ao processo seletivo online. Os negativos foram a falta de preparo do candidato com o mundo virtual, conexões ruins de internet e a ausência de um contato mais próximo com o candidato.
Dicas para quem quiser seguir a ideia
Depois de passar pela experiência pessoalmente, Rodrigues deixa, a título de sugestão, algumas dicas para empresas que tem o desejo de seguir a ideia da Hesselbach e realizar seus próprios programas de seleção online. Na opinião do gestor, empresas que querem ser referência no mercado precisam estar atentas às novidades que ele apresenta. Para muitas, no momento, a novidade é realizar processos remotamente.
“É possível, é viável e traz muitos ganhos para a empresa. Não tenham medo, e realizem o mesmo bate-papo que fariam se estivessem presencialmente. Façam testes entre os membros da equipe antes de convocar o primeiro candidato para ter noção do que pode dar certo e o que pode dar errado durante o processo”, recomenda.
Empatia supera a obrigação tecnológica
“Não tenho palavras para descrever o quanto esse processo seletivo foi incrível!”, declara Fernanda Rodrigues da Costa Basaglia, que está cursando Engenharia de Produção na FEI (Fundação Educacional Inaciana “Padre Sabóia de Medeiros”) e está estagiando na área de Processos da companhia. “Desde o começo a empresa buscou explorar o lado humano e ter empatia com todos os candidatos. A atenção que todos tiveram conosco com certeza faz toda a diferença para que as entrevistas fluam bem e o candidato consiga ficar à vontade para se expressar e ser ele mesmo. Só tenho agradecer por essa oportunidade”.
Cursando Engenharia Química na FEI, Igor Soares Batista também iniciou seu estágio na área de Processos. Para ele o processo seletivo foi incrível, do começo ao fim. Tanto nas etapas de classificação quanto nos dias de integração entre os candidatos. “De uma forma leve e descontraída, foi o único processo seletivo que eu me senti participando de verdade a cada etapa. Eu já vinha participando de algumas seleções, mas os processos eram lentos e nunca a gente tinha uma resposta. Eu estava muito desanimado com tudo, mas percebi que o programa da Hesselbach estava sendo diferente, a forma como o RH estava tratando os candidatos, uma preocupação única com cada um, me animou a continuar”.
Outra candidata aprovada, Carolina Nasario Gines, que também ganhou uma oportunidade de estágio na área de Processos, contou que, a cada etapa da seleção, a equipe de RH da empresa passava apoio, calma e motivação para que os candidatos dessem o seu melhor. “Na etapa da elaboração do case situacional, tivemos liberdade para usarmos nossa criatividade e expor nossas ideias diante de um cenário atual, nos dando também a oportunidade de apresentar para os líderes da empresa”, conta.
“Foi um processo bastante atencioso e divertido, e a cada etapa eu ficava mais contente e animado com a conversa que tínhamos”, afirma Caio Gabriel Bezerra da Silva, estagiário selecionado para a área de Tecnologia da Informação (TI). “Todos eram muito tranquilos e acolhedores, e era fácil de notar que até mesmo os mais introvertidos se sentiam animados e mais abertos a conversas”.