Sehal cria ação social em defesa da mulher vítima de violência

O Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) desenvolveu uma ação social de combate à violência contra a mulher, neste mês, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8). Além de celebrar a data, o sindicato patronal reforça a importância do empreendedorismo feminino, especialmente dentro da categoria.

Como parte desse universo empreendedor, Sheila Fernanda da Silva Faiani, é sócia-proprietária do BurgerBits, uma hamburgueria gourmet, em Santo André. Ela tem como formação a área de administração, mas decidiu se reinventar e apostar em um novo caminho.

“Nós, mulheres, quebramos muitos tabus como o de que só os homens ficavam à frente dos negócios enquanto o público feminino era o sexo frágil. Ainda falta muito a conquistar, mas avançamos! É uma satisfação imensa empreender e ter o seu poder aquisitivo. E, além de tudo, ser dona do próprio negócio te dá a possibilidade de criar e desenvolver, o que eu gosto muito de fazer”, comentou.

Há sete anos, ela junto com o marido, André, que também era de outra área, atuava como engenheiro civil, resolveu fazer um sonho se tornar realidade. O estabelecimento, que fica na Avenida Dom Pedro I, na Vila América, oferece ainda jogos eletrônicos, porções e rodízio de lanches salgados e doces. Tem oito funcionários e atende de terça a domingo das 18h às 23h.

“Ele sempre gostou muito de jogos eletrônicos e de hambúrguer. Por isso, decidimos entrar nessa área. E hoje estamos satisfeitos com o negócio”, disse.

Campanha contra a violência

Também para marcar o mês da mulher, em especial das empreendedoras da categoria, o Sehal criou uma campanha específica para empreendimentos associados. A ação envolve a criação de um vídeo e um cartaz para ser fixado nos locais.

O vídeo é informativo e apoia as vítimas de violência física e psicológica a fazerem denúncias contra maus-tratos. A gravação está disponível no canal do youtube.

Além disso, o Sehal oferece gratuitamente um arquivo para ser baixado, impresso e fixado nos estabelecimentos. Trata-se de um cartaz, que deve ser colocado em local específico, no toalete feminino, para ser visto apenas pelas mulheres. O conteúdo orienta a vítima a fazer um sinal silencioso para um funcionário do estabelecimento, que já deve estar devidamente orientado. E, dessa forma, acionar a polícia.