Secretária de Meio Ambiente vistoria obras do maior piscinão da Grande SP

Novo reservatório beneficiará diretamente mais de 500 mil pessoas das cidades de São Paulo, São Caetano do Sul e São Bernardo

  • Data: 20/07/2023 10:07
  • Alterado: 20/07/2023 10:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Semil
Secretária de Meio Ambiente vistoria obras do maior piscinão da Grande SP

Piscinão de Jaboticabal

Crédito:Divulgação

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A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Natália Resende, vistoriou nesta quinta-feira, 20, as obras de construção do piscinão de Jaboticabal. O reservatório, será o maior da Região Metropolitana de São Paulo, e irá beneficiar cerca de 500 mil habitantes da região do ABC, que sofrem com os efeitos das chuvas. A execução dos trabalhos é de responsabilidade do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), autarquia vinculada à Semil.

Com investimento de R$ 323 milhões, a obra é uma demanda histórica da região e prevê minimizar os impactos das enchentes nas áreas próximas aos córregos Ribeirão dos Couros e dos Meninos. O reservatório deverá ocupar uma área total de 123 mil metros quadrados, com capacidade para armazenar até 900 milhões de litros de água da chuva – o equivalente a 360 piscinas olímpicas cheias. Ao todo, cerca de 150 empregos diretos já foram gerados com o andamento das obras, e a expectativa é de que tenham aproximadamente mais 1,8 mil postos até o final das intervenções.

“A partir da conclusão deste reservatório, a água acumulada será bombeada de volta para o rio, o mecanismo reduz o risco de alagamentos. As obras estão integradas a uma série de medidas que vêm sendo adotadas pela Secretaria e pelo DAEE, como a manutenção dos outros 27 piscinões da Região Metropolitana, com a função de absorver a água durante as chuvas para minimizar os impactos das cheias e das enchentes”, explica a chefe da pasta, Natália Resende.

Atualmente, a obra está com 38% de execução. Nesta etapa estão sendo realizadas a escavação, implementação de medidas para contenção do solo e de paredes nas bordas, onde já foram movimentados cerca de 230 mil metros cúbicos de terra. A previsão é de que o piscinão seja entregue até o segundo semestre de 2024.

Combate às enchentes

O piscinão funciona como uma várzea artificial dos rios, armazenando o excesso das águas das chuvas visando evitar enchentes. Cada estrutura construída possui um sistema de controle que é ajustado de acordo com as características de sua localização. A bacia de contenção conta com comportas, sistemas telemétricos de controle de nível nas entradas, saídas e no seu interior; sistemas de automação de partida e funcionamento das bombas de esvaziamento.

Importante ressaltar que o descarte irregular de lixo nas ruas e encostas ainda são os maiores causadores de alagamentos. O detrito é arrastado pela força das águas para os canais e galerias causando o entupimento, a colaboração dos munícipes para manutenção dos reservatórios é essencial.

Como funcionam

Durante o pico das chuvas, as galerias recebem a água, direcionando o excesso para o repositório, passando por paredes e escadarias que reduzem a velocidade da água. Ao atingir uma capacidade mínima, que é determinada por quantidade armazenada, as bombas são automaticamente acionadas e o escoamento é realizado por meio de uma tubulação, de volta ao rio.

Quando atingida a capacidade máxima, é emitido um alerta do sistema de controle de nível. Assim, serão tomadas outras decisões como por exemplo, o esvaziamento iniciado quando o canal consegue receber a vazão.

Onde são construídos

Após estudos hidrológicos a instalação e a construção são realizadas no leito dos cursos d’água ou nos arredores.

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  • Data: 20/07/2023 10:07
  • Alterado:20/07/2023 10:07
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