Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado e ACIESP criam prêmio para mulheres
Objetivo da premiação é reconhecer a contribuição das mulheres cientistas para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico
- Data: 16/03/2021 19:03
- Alterado: 16/03/2021 19:03
- Autor: Redação
- Fonte: Governo de São Paulo
Crédito:Reprodução
A Secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Patricia Ellen, anunciou nesta segunda-feira (15), a criação do “Prêmio Ester Sabino para Mulheres Cientistas do Estado de São Paulo“, em parceria com a Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP). O objetivo do prêmio é reconhecer a contribuição das mulheres cientistas para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico do Estado de São Paulo.
“Muita coisa mudou durante a pandemia, mas temos a convicção de que investir na ciência para um futuro melhor seja o único caminho para sair dessa pandemia de forma sustentável e firme”, declarou Patricia Ellen.
Como será a premiação?
A proposta é que a premiação seja anualmente, sempre no dia 11 de fevereiro, quando se comemora o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. O prêmio será dividido em duas categorias, uma que celebra cientistas “sênior”, com carreira consolidada e grandes contribuições para a ciência do Estado, e outra que premia jovens pesquisadoras de destaque.
Os critérios e as etapas estão sendo definidos em conjunto com a ACIESP e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. A premiação terá início no ano que vem.
O nome do prêmio homenageia a médica, imunologista e ex-diretora do Instituto de Medicina Tropical da USP, Dra. Ester Sabino. Professora da Faculdade de Medicina da USP, Ester sequenciou o genoma das primeiras cepas do vírus SARS-CoV-2 antes mesmo que ele chegasse no Brasil, liderando um time de pesquisadores da Universidade de São Paulo e do Instituto Adolfo Lutz.
Em 28 de fevereiro do ano passado, 48 horas após a confirmação dos dois primeiros casos de Covid-19 em São Paulo, foram publicados os genomas completos dos vírus de ambos os pacientes. Desde então, a professora vem sendo protagonista no rastreamento epidemiológico da pandemia, visto que abriram caminhos para o desenvolvimento de vacinas, a elaboração de tratamentos, a criação de novos formatos de teste, entre outras soluções essenciais que possibilitaram a salvação de milhares de vidas no Estado de São Paulo, Brasil e no mundo.
A cerimônia virtual realizada nesta segunda-feira (15) ainda contou com a participação das cientistas brasileiras Ester Sabino e Jaqueline Goes, da presidente da ACIESP, Vanderlan Bolzani, do Subsecretário de Ensino Superior da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Sandro Valentini, do Presidente da FAPESP, Marco Antônio Zago e do reitor da USP, Vahan Agopyan.