São Paulo vacina 36,1% do público-alvo contra a gripe

Percentual refere-se a grupos prioritários; imunização contra influenza foi prorrogada

  • Data: 04/06/2024 14:06
  • Alterado: 04/06/2024 14:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Patrícia Pasquini/Folhapress
São Paulo vacina 36,1% do público-alvo contra a gripe

Crédito:Myke Sena/MS

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De 25 de março a 29 de maio, a Secretaria Estadual da Saúde de são Paulo aplicou 7.004.008 doses da vacina contra o vírus influenza.

Destas, 3.866.026 foram administradas em pessoas dos grupos prioritários, como crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, idosos e povos indígenas aldeados, o que corresponde a cobertura de 36,1% do público-alvo. Segundo a pasta, o Ministério da Saúde enviou ao estado 16.158.610 doses do imunizante.

Desde maio, a vacinação foi ampliada para todas as pessoas acima de seis meses de idade. Agora, o governo paulista anunciou a prorrogação do esquema. Quem ainda não se vacinou terá todo o mês de junho para ir a UBS de referência e receber a dose.

De dose única para adultos, a vacina reduz o risco de complicações respiratórias e pneumonia. Ao receberem pela primeira vez, crianças de 6 a 23 meses devem tomar duas doses.

A campanha acontece no outono para que a população esteja protegida no inverno, quando ocorre maior circulação do vírus influenza. É importante ressaltar que o imunizante é seguro e não causa gripe.

O vírus da gripe é transmitido através das secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar, e também por meio das mãos que podem levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz, após contato com superfícies contaminadas.

Medidas simples como lavagem frequente das mãos, uso de lenços descartáveis, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e manter os ambientes arejados também ajudam na prevenção.

QUEM PODE TOMAR VACINA DA GRIPE?

Não tem contraindicação. A vacina contra a gripe é indicada para pessoas a partir de seis meses de vida.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE A VACINA DISTRIBUÍDA PELO SUS E A DA REDE PARTICULAR?

Todo ano são disponibilizadas vacinas diferentes porque existem vários tipos de cepas. A vacina do Butantã, utilizada pelo SUS, é trivalente —composta de duas cepas do influenza A e uma do B

Já a vacina utilizada na rede particular é tetravalente. Ela é importada e protege contra quatro tipos de cepas. Uma dessas não está na vacina brasileira porque não circula no Brasil.

Então, o indicado é que pessoas que viajam com muita frequência ao exterior se imunizem com a tetravalente, mas isso não significa que a trivalente não seja eficaz.

QUAL O PRAZO PARA A VACINA SURTIR EFEITO?

No mínimo de 7 a 10 dias, mas a produção maior de anticorpos ocorre com quatro semanas. Quando aumentar a circulação do vírus, o sistema de defesa já está blindado.

PODE TOMAR A VACINA CONTRA A GRIPE JUNTO COM A DA COVID E OUTRAS?

Sim. A vacina da gripe pode ser tomada com qualquer outra vacina do calendário de imunização.

QUAIS SÃO OS EFEITOS COLATERAIS?

Pode ocorrer dor no local da aplicação, vermelhidão e enrijecimento da pele. Existem as manifestações sistêmicas, como febre baixa, sensação de cansaço, dor muscular, dor de cabeça. Todas as reações duram em torno de 48 a 62 horas. Se persistirem, é recomendável procurar um serviço de saúde.

HÁ CONTRAINDICAÇÕES?

A pessoa deverá observar se tem alergia aos princípios da vacina. Os alérgicos a ovo poderão receber a vacina. A orientação é que a aplicação seja feita num serviço hospitalar, pois, se o paciente desenvolver o quadro alérgico, será possível revertê-lo.

PODE TOMAR A VACINA COM SINTOMAS GRIPAIS?

Não. Se houver suspeita de qualquer infecção, a vacina deverá ser aplicada de 48 a 72 horas após a melhora do quadro.

A VACINA CAUSA GRIPE?

Não. A vacina é feita com vírus inativado. Há duas confusões comuns: a pessoa tomar a vacina, desenvolver reação adversa e achar que foi gripe; ou já estar infectada com qualquer vírus ou bactéria quando se vacinar.

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  • Data: 04/06/2024 02:06
  • Alterado:04/06/2024 14:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Patrícia Pasquini/Folhapress









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