São Paulo tem saldo de 65,4 mil empregos com carteira assinada em agosto
São Paulo responde por 65,4% de todas as vagas formais de emprego criadas em agosto na Região Sudeste. O estado criou 642,8 mil vagas com carteira assinada no período e registrou 577,4 mil desligamentos, um saldo de 65,4 mil postos de trabalho. Em toda a Região Sudeste, o saldo foi de 100 mil vagas formais […]
- Data: 03/10/2023 15:10
- Alterado: 03/10/2023 15:10
- Autor: Redação
- Fonte: Governo Federal
Crédito:Governo Federal
São Paulo responde por 65,4% de todas as vagas formais de emprego criadas em agosto na Região Sudeste. O estado criou 642,8 mil vagas com carteira assinada no período e registrou 577,4 mil desligamentos, um saldo de 65,4 mil postos de trabalho. Em toda a Região Sudeste, o saldo foi de 100 mil vagas formais em agosto.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira, 2/10, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Desde o início do ano, o saldo de empregos formais em São Paulo totaliza 386,5 mil vagas com carteira assinada. Agosto registrou um resultado superior ao de julho, com 22,1 mil novos postos de trabalho a mais do que julho, que teve saldo de 43,3 mil empregos formais.
O estado teve performance positiva nos cinco grandes grupos avaliados pelo Novo Caged em agosto. O destaque principal foi o setor de serviços, com 37,8 mil novas vagas criadas, seguido por comércio (13,1 mil), construção (8.086), indústria (5.282) e agropecuária (1.086).
Os cinco municípios com melhor saldo de empregos formais no estado em agosto foram São Paulo (23,7 mil vagas), Campinas (2.051), Guarulhos (2.047), São Bernardo do Campo (1.601) e Barueri (1.548).
NACIONAL – O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
SETORES – O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).
100% POSITIVO – Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
SALÁRIO – O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).