São Paulo registra menor taxa de desemprego em 12 anos, com 6,2% em 2024
Taxa paulista, de 6,2%, foi menor que a média nacional (6,6%) e que da região Sudeste (6,4%).
- Data: 16/02/2025 16:02
- Alterado: 16/02/2025 16:02
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Governo de SP
O estado de São Paulo registrou a menor taxa anual de desemprego em 12 anos em 2024: 6,2%. Trata-se da menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada pelo IBGE em 2012. Os dados foram disponibilizados pelo IBGE e divulgados pela Fundação Seade.
“Os resultados positivos são frutos da nossa acertada política para impulsionar a geração de emprego e a aumentar a renda para toda a população economicamente ativa no estado de São Paulo. Seguiremos apoiando todo o setor produto e atraindo ainda mais empresas para todo o território paulista”, destaca o governador Tarcísio de Freitas.
O levantamento mostra ainda que o desemprego paulista foi menor que a média nacional, que ficou em 6,6% no ano passado, e que da região Sudeste (6,4%).
Assim, a taxa de desemprego caiu 1,3 ponto percentual de 2023 para 2024 e 2,9 pontos percentuais entre 2022 e 2024.
Veja as taxas de desemprego ano a ano no estado de São Paulo:
2024: 6,2%
2023: 7,5%
2022: 9,1%
2021: 14,4%
2020: 14,0%
2019: 12,4%
2018: 13,2%
2017: 13,5%
2016: 12,4%
2015: 10,1%
2014: 7,4%
2013: 7,5%
2012: 7,2%
Já a taxa anual de informalidade foi de 31,1% da população ocupada em São Paulo, a terceira menor entre os estados e também abaixo do índice nacional de 39% e da região Sudeste de 34%.
Em relação ao rendimento médio real habitual, enquanto no Brasil foi de R$ 3.225 em 2024, no estado de São Paulo ficou em R$ 3.907.
O rendimento de São Paulo é maior que a média do Sudeste (R$ 3.609) e que dos estados que compõem a região: Rio de Janeiro (R$ 3.733), Espírito Santo (R$ 3.231) e Minas Gerais (R$ 2.910).
Os dados estão dentro das diretrizes do programa São Paulo na Direção Certa, que apontam o caminho a ser seguido para tornar o Estado mais eficiente, com maior capacidade de atração de investimentos e geração de oportunidades.
Maior nº de trabalhadores com carteira do país no 4º tri
No quarto trimestre de 2024 (de outubro a dezembro), o estado de São Paulo registrou taxa de desemprego de 5,9%, também a menor da série histórica do IBGE iniciada em 2012. Além disso, o indicador do estado foi mais positivo que a taxa de desemprego nacional (6,2%) e o mesmo da região Sudeste.
O total de pessoas ocupadas com carteira assinada no setor privado em São Paulo foi o maior entre todas as unidades da Federação: 11,666 milhões de pessoas – alta de 2,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No país, o total ficou em 39,237 milhões.
O percentual de empregados com carteira assinada foi de 81,2% dos trabalhadores do setor privado no estado, segundo maior do país. No Brasil, o índice geral ficou em 73,4%.
O total de pessoas ocupadas (incluindo trabalhadores do setor privado e público com e sem carteira assinada, domésticos, informais e por conta própria com CNPJ) era de 25,052 milhões no estado – alta de 1,2% em relação ao trimestre anterior e 2,2% ante o mesmo trimestre do ano passado. No país, eram 103,818 milhões.
Já o número de desocupados na força de trabalho era de 1,577 milhão – queda de 1% ante o trimestre anterior e de 12,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Enquanto a taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,6% da população ocupada, São Paulo teve a terceira menor taxa entre os demais estados (30,3%).
Já o rendimento médio em São Paulo ficou em R$ 4.102, maior que da região Sudeste (R$ 3.738) e da média do país (R$ 3.315). Além disso, o estado teve o maior rendimento entre os demais da região: Rio de Janeiro (R$ 3.744), Espírito Santo (R$ 3.298) e Minas Gerais (R$ 2.987).
Veja as taxas de desemprego registradas trimestre a trimestre desde o início da pesquisa do IBGE:
- 2024
- 1º tri: 7,4%
- 2º tri: 6,4%
- 3º tri: 6%
- 4º tri: 5,9%
- 2023
- 1º tri: 8,5%
- 2º tri: 7,8%
- 3º tri: 7,1%
- 4º tri: 6,9%
- 2022
- 2º tri: 9,2%
- 3º tri: 8,6%
- 4º tri: 7,7%
- 2020 (pandemia afetou pesquisa)
- 1º tri: 12,3%
- 2019
- 1º tri: 13,6%
- 2º tri: 12,9%
- 3º tri: 12,1%
- 4º tri: 11,6%
- 2018
- 1º tri: 14,1%
- 2º tri: 13,8%
- 3º tri: 13,3%
- 4º tri: 12,6%
- 2017
- 1º tri: 14,4%
- 2º tri: 13,6%
- 3º tri: 13,3%
- 4º tri: 12,8%
- 2016
- 1º tri: 12,2%
- 2º tri: 12,2%
- 3º tri: 12,9%
- 4º tri: 12,5%
- 2015
- 1º tri: 8,6%
- 2º tri: 9,2%
- 3º tri: 9,8%
- 4º tri: 10,3%
- 2014
- 1º tri: 7,3%
- 2º tri: 7,1%
- 3º tri: 7,3%
- 4º tri: 7,2%
- 2013
- 1º tri: 7,8%
- 2º tri: 7,5%
- 3º tri: 7,4%
- 4º tri: 6,6%
- 2012
- 1º tri: 7,8%
- 2º tri: 7,5%
- 3º tri: 7%
- 4º tri: 6,8%