São Caetano realiza primeira reunião do Programa de Apadrinhamento Afetivo

Neste sábado (2/11) foi feita a primeira reunião com os munícipes que demonstraram interesse em participar do Programa de Apadrinhamento Afetivo Conte Comigo

  • Data: 04/11/2019 16:11
  • Alterado: 04/11/2019 16:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMSCS
São Caetano realiza primeira reunião do Programa de Apadrinhamento Afetivo

Crédito:Divulgação

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Programa é destinado às crianças em situação de acolhimento de São Caetano do Sul. Participaram do primeiro encontro, realizado no Cecape (Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação) Dra Zilda Arns, cerca de 50 pessoas.

O programa foi lançado dia 17 de outubro pela Prefeitura de São Caetano do Sul, numa ação conjunta entre Seais (Secretaria de Assistência e Inclusão Social), Conselho Tutelar e Poder Judiciário, por meio da Vara da Infância e Juventude.

“Nosso objetivo hoje é dar uma explicação geral a respeito do funcionamento do programa”, disse o secretário da Seais, Daniel Córdoba, ao recepcionar os participantes. E, como primeira e mais importante informação, ele fez questão de esclarecer que o apadrinhamento afetivo não requer recursos financeiros. “O apadrinhamento é a doação de tempo, carinho e afeto à criança que foi privada do convívio familiar. Estamos formando uma rede de proteção de cidadania e ajudando a construir uma nova história para essas crianças”, declarou o secretário.

O titular da Pasta passou, então, a palavra ao consultor do projeto Conte Comigo, Péricles Formigoni, da A.A. Consulting, para informações detalhadas sobre o projeto. Ele lembrou que o apadrinhamento não prevê a adoção da criança, que continua sob a responsabilidade da instituição de acolhimento – no caso de São Caetano, o Lar Escola, que tem todas as condições para prover alimentação, vestuário, estudo e atividades de lazer.

No entanto, a perda familiar sofrida por essas crianças pode deixar traumas. “Em geral, elas apresentam baixa autoestima e dificuldade em formar vínculos afetivos”, lembrou Formigoni. “Por isso, necessitam de uma pessoa de referência, em quem possam confiar ao longo da vida”. Esse é o papel do padrinho ou madrinha.

O próximo passo do programa será a oferta de oficinas de capacitação aos candidatos. Paralelamente, as crianças do Lar Escola também serão preparadas para participar do programa. A seleção de padrinhos e afilhados será feita pelo juiz Dr. Eduardo Rezende de Melo, da Vara da Infância e Juventude.

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