São Caetano participa de congresso internacional sobre autismo

Organizado pela ONG Autismo & Realidade, em conjunto com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o encontro abordou temas atualizados sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) com a participação de diversos especialistas renomados do Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, França e países da América Latina.

A assistente técnica da Secretaria dos Diretos da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida de São Caetano, Melanie Naum, foi uma das palestrantes. Também presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Comped), a profissional discorreu em sua apresentação com relação aos aspectos atuais do trabalho com autista na idade adulta.

De acordo com ela, o autismo está sempre associado a um transtorno da infância, sendo pouco disseminada a sua repercussão na vida adulta. “Os autistas envelhecem como a gente e precisam ser inseridos na sociedade. Este primeiro congresso específico permitiu um diálogo proveitoso entre as pessoas com TEA, seus familiares e a comunidade científica”, observou Naum.

 “É motivo de muito orgulho o convite para a participação de nossa cidade neste Congresso, que é o mais complexo e atual sobre o assunto no mundo. Isso demonstra a seriedade com que tratamos sobre as políticas públicas de inclusão às pessoas com deficiência”, disse o prefeito Paulo Pinheiro.

 “A conscientização e a informação são importantes para eliminar as barreiras sociais e auxiliar no processo de inclusão, buscando, a cada dia, um país mais justo, cidadão e democrático. Para isso, contamos com técnicos preparados, capacitados e competentes”, afirmou o secretário municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, Thiago Tortorello.

AUTISMO – O autismo ou TEA é uma condição do desenvolvimento neurológico, caracterizado por uma alteração da comunicação social e pela presença de comportamentos repetitivos e estereotipados. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem aproximadamente 70 milhões de autistas no mundo e, no Brasil, o número estimado é de 2 milhões.