São Caetano é a cidade com o melhor IDH do Brasil
Desde 1991 o município é apontado pela ONU como o mais desenvolvido do País
- Data: 30/07/2013 08:07
- Alterado: 30/07/2013 08:07
- Autor: Alexandre Costa
- Fonte: PMSCS
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A cidade de São Caetano do Sul segue com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, de acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, divulgado nesta segunda-feira (29/07) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A cidade alcançou o índice de 0,862, em uma escala onde a nota máxima é 1, e manteve a primeira colocação no levantamento que leva em conta três indicadores: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). Desde 1991 o município é apontado pela ONU como o mais desenvolvido do País.
O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro, comemorou o reconhecimento nacional recebido pela cidade. “São Caetano sempre foi conhecida pela qualidade de vida oferecida aos seus moradores. Nosso compromisso é melhorar sempre estes índices, ainda mais tendo em vista os desafios impostos pelo aumento da população do município por conta da verticalização”, avaliou. “Essa notícia veio bem a calhar, pois foi divulgada um dia após o aniversário de 136 de São Caetano. A população não poderia receber presente melhor.”
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de São Caetano do Sul era de 0,697 em 1991 e chegou a 0,820 em 2000, no último levantamento antes do divulgado nesta segunda-feira. Nos últimos anos, a área que mais cresceu em termos absolutos foi a Educação (uma melhora de 0,071). Um dos destaques foi o índice de escolaridade: 76,21% da população de 18 anos ou mais de idade completou o Ensino Fundamental, e 62,46% o Ensino Médio.
No desenvolvimento econômico, a renda per capita média de São Caetano cresceu 84,53% nas últimas duas décadas, passando de R$ 1.107,53 em 1991 para R$ 1.639,93 em 2000 e R$ 2.043,74 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 48,07% no primeiro período e 24,62% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70) passou de 1,35% em 1991 para 0,16% em 2000 e para 0,09% em 2010.
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do IDHM. Em São Caetano, a esperança de vida ao nascer aumentou 6,1 anos nas últimas duas décadas, passando de 72,1 anos em 1991 para 78,2 anos agora – no Estado de São Paulo, a expectativa de vida é de 75,7 anos e no Brasil, de 73,9 anos.