Santo André terá semana de conscientização da importância do cão-guia

Lei de autoria da vereadora Dra. Ana Veterinária segue para sanção do Executivo.

  • Data: 16/12/2024 17:12
  • Alterado: 16/12/2024 17:12
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria
Santo André terá semana de conscientização da importância do cão-guia

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Os cães-guias e os seus treinadores desenvolvem um importante papel na sociedade com a promoção de melhoria da mobilidade de pessoas com deficiência visual. E agora, em Santo André, eles serão homenageados com a Semana de Conscientização da Importância do Cão-Guia, a ser realizada anualmente na última semana do mês de abril. 

O objetivo da lei de autoria da vereadora Dra. Ana Veterinária (PSD) é levar informação à sociedade sobre todo o processo de desenvolvimento de um cão-guia e os benefícios que eles trazem à pessoa cega ou com baixa visão. Paralelamente, incentivar a sociedade a auxiliar no treinamento dos animais, uma vez que o desenvolvimento deste tipo de animal necessita de famílias 

“Além de propiciar uma mobilidade excepcional, esses cães também trazem vários outros benefícios como o aumento da autoestima e uma maior inserção social da pessoa com deficiência visual. Por meio de ações, campanhas e projetos a cidade pode agora levar informação a sociedade e, por exemplo, combater constrangimentos e discriminação que portadores de deficiência visual e seus cães-guias sofrem por não perceberem o quão importante é esse trabalho”, pontuou a vereadora. 

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Brasil possui hoje cerca de 7 milhões de deficientes visuais e apenas 200 cães-guia trabalhando no país. Vale lembrar que o cão-guia deve ter acesso livre de forma a não restringir o direito de ir e vir das pessoas cegas que optaram por esse meio de auxílio e para tanto existe a Lei Federal 1126/2005. 

Diversas raças podem ser utilizadas para esse fim, como Golden Retriever, Labrador, Pastor alemão, Poodle Gigante, Flat-Coated Retriever entre outras. Porém, um cão, seja de qualquer raça, tem de passar por algumas etapas até se tornar um guia. A primeira delas se dá quando o filhote ainda é recém-nascido, e passa por vários exames clínicos e psicológicos. Isso garante que os cães que passam para a próxima etapa estarão saudáveis, com o temperamento estável e sem nenhum traço de agressividade. 

“O próximo passo é a socialização. Nessa fase, o filhote é entregue a uma pessoa ou família socializadora. Esses indivíduos são voluntários, devidamente cadastrados e instruídos. Eles são autorizados por lei e incentivados a levar os cãezinhos ao maior número de lugares possível, onde eles devem ensiná-los a conviver com outros seres humanos, e como devem se comportar em cada um desses locais”, disse Ana Veterinária em sua justificativa para a criação da lei municipal. 

Dessa forma, os cães que irão para a etapa seguinte não estranharão e se comportarão adequadamente nos mais diversos ambientes e situações pelas quais passarão. A socialização pode durar de 8 meses a 1 ano e 2 meses dependendo do treinador ou da escola onde estão sendo treinados. 

Após terem sido socializados, os cães vão para o treinamento específico de cão-guia. Nessa fase, eles aprendem como desviar de obstáculos tanto laterais quanto aéreos, sempre levando em consideração que terão uma pessoa caminhando ao seu lado. Aprendem também a encontrar várias coisas mediante comandos do usuário como entradas e saídas de estabelecimentos, escadas, elevadores, as guias das calçadas, faixas de pedestre, dentre outras. 

Os cães-guias e os seus treinadores desenvolvem um importante papel na sociedade com a promoção de melhoria da mobilidade de pessoas com deficiência visual. E agora, em Santo André, eles serão homenageados com a Semana de Conscientização da Importância do Cão-Guia, a ser realizada anualmente na última semana do mês de abril. 

O objetivo da lei de autoria da vereadora Dra. Ana Veterinária (PSD) é levar informação à sociedade sobre todo o processo de desenvolvimento de um cão-guia e os benefícios que eles trazem à pessoa cega ou com baixa visão. Paralelamente, incentivar a sociedade a auxiliar no treinamento dos animais, uma vez que o desenvolvimento deste tipo de animal necessita de famílias 

“Além de propiciar uma mobilidade excepcional, esses cães também trazem vários outros benefícios como o aumento da autoestima e uma maior inserção social da pessoa com deficiência visual. Por meio de ações, campanhas e projetos a cidade pode agora levar informação a sociedade e, por exemplo, combater constrangimentos e discriminação que portadores de deficiência visual e seus cães-guias sofrem por não perceberem o quão importante é esse trabalho”, pontuou a vereadora. 

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Brasil possui hoje cerca de 7 milhões de deficientes visuais e apenas 200 cães-guia trabalhando no país. Vale lembrar que o cão-guia deve ter acesso livre de forma a não restringir o direito de ir e vir das pessoas cegas que optaram por esse meio de auxílio e para tanto existe a Lei Federal 1126/2005. 

Diversas raças podem ser utilizadas para esse fim, como Golden Retriever, Labrador, Pastor alemão, Poodle Gigante, Flat-Coated Retriever entre outras. Porém, um cão, seja de qualquer raça, tem de passar por algumas etapas até se tornar um guia. A primeira delas se dá quando o filhote ainda é recém-nascido, e passa por vários exames clínicos e psicológicos. Isso garante que os cães que passam para a próxima etapa estarão saudáveis, com o temperamento estável e sem nenhum traço de agressividade. 

“O próximo passo é a socialização. Nessa fase, o filhote é entregue a uma pessoa ou família socializadora. Esses indivíduos são voluntários, devidamente cadastrados e instruídos. Eles são autorizados por lei e incentivados a levar os cãezinhos ao maior número de lugares possível, onde eles devem ensiná-los a conviver com outros seres humanos, e como devem se comportar em cada um desses locais”, disse Ana Veterinária em sua justificativa para a criação da lei municipal. 

Dessa forma, os cães que irão para a etapa seguinte não estranharão e se comportarão adequadamente nos mais diversos ambientes e situações pelas quais passarão. A socialização pode durar de 8 meses a 1 ano e 2 meses dependendo do treinador ou da escola onde estão sendo treinados. 

Após terem sido socializados, os cães vão para o treinamento específico de cão-guia. Nessa fase, eles aprendem como desviar de obstáculos tanto laterais quanto aéreos, sempre levando em consideração que terão uma pessoa caminhando ao seu lado. Aprendem também a encontrar várias coisas mediante comandos do usuário como entradas e saídas de estabelecimentos, escadas, elevadores, as guias das calçadas, faixas de pedestre, dentre outras. 

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  • Data: 16/12/2024 05:12
  • Alterado:16/12/2024 17:12
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  • Fonte: Assessoria


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