Samba na Gamboa, da TV Brasil, celebra Zeca Pagodinho
Produção traz performance do astro com sucessos autorais
- Data: 09/02/2024 14:02
- Alterado: 09/02/2024 14:02
- Autor: Redação
- Fonte: TV Brasil
Zeca Pagodinho
Crédito:Divulgação / TV Brasil
Em homenagem aos 65 anos de idade e às quatro décadas de carreira do bamba Zeca Pagodinho, a TV Brasil apresenta uma edição especial do programa Samba na Gamboa neste domingo de Carnaval, dia 11 de fevereiro, às 12h30. Em ritmo de folia, a produção da emissora pública festeja o irreverente artista uma semana após o aniversário do cantor e compositor.
O sambista canta alguns dos maiores clássicos da sua trajetória como “Lama nas ruas”, “Deixa a vida me levar”, “Verdade” e “Coração em desalinho”. Com mais de 20 álbuns em sua discografia, Zeca Pagodinho reúne fãs em todo o país. O astro é considerado um dos mais carismáticos nomes da música nacional e personalidade emblemática do samba e pagode.
O encontro do veterano com o apresentador Diogo Nogueira é uma viagem musical pela carreira do homenageado. Mesmo cultivando a simplicidade e o conhecido medo de avião, Zeca Pagodinho atravessa fronteiras e leva o gênero para palcos do mundo inteiro. O músico segue uma vida simples, apesar de se manter há décadas no centro dos holofotes.
Cria dos pagodes no Cacique de Ramos, quando teve que mostrar talento e atitude para ser aceito, Zeca Pagodinho lembra de canções que marcaram passagens da sua vida. Essa edição especial do programa Samba na Gamboa, da TV Brasil, conta, ainda, com a ilustre participação do arranjador, produtor musical e violonista Paulão Sete Cordas.
Primeiros hits no início da trajetória
A madrinha Beth Carvalho gravou, em 1983, o primeiro sucesso de Zeca Pagodinho: “Camarão que dorme a onda leva”, composição de sua autoria em parceria com outros ícones do gênero: Arlindo Cruz e Beto Sem Braço. Em seguida, Alcione interpretou o clássico “Mutirão de amor”. Começava a correr pelo país o talento dos versos do sambista que se tornaria um herói do gênero.
O estouro veio no disco “Raça Brasileira” (1985) com outros talentos que despontavam nos terreiros de samba da cidade. Zeca emplacou “Mal de amor”, “Garrafeiro”, “Bagaço da laranja” e “A Vaca”. O projeto vendeu 100 mil cópias, tornou-se um marco e ajudou a gravar o nome dessa geração na história da música popular carioca.
O primeiro álbum solo do bamba veio no ano seguinte, em 1986, e alcançou um milhão de cópias vendidas. O menino franzino que rodava a cidade de ônibus levando seu cavaquinho num saco de supermercado tinha virado um fenômeno.
Repertório farto de crônicas de amor
Carismático e versador brilhante, Zeca Pagodinho ficou conhecido por cantar as dores de amor e os costumes do povo. O compositor desenvolveu um vasto repertório de sambas com tom de crônicas populares. “Judia de mim”, “Brincadeira tem hora”, “Quando eu contar Iaiá” e “Coração em desalinho” se tornaram clássicos assim que nasceram.
Após outros discos de repercussão nacional, o artista venceu o Grammy Latino na categoria “Melhor álbum de samba e pagode” por três anos consecutivos a partir de 2000. O hit “Deixa a vida me levar” virou o hino da Copa do Mundo de 2002 no pentacampeonato da seleção brasileira. É uma das muitas celebrações da vida do músico que fez dos terreiros do samba seu maior palco. Cinco anos depois, em 2007, o bamba voltou a vencer o Grammy pela quarta vez.