Rodovias PR: consórcio da EPR e Perfin arremata leilão do lote 2 com desconto de 0,08%

O segundo lote, de seis que devem ser concedidos no Estado, inclui trechos da BR-153, BR-277 e BR-369, assim como PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855

  • Data: 29/09/2023 15:09
  • Alterado: 29/09/2023 15:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Rodovias PR: consórcio da EPR e Perfin arremata leilão do lote 2 com desconto de 0,08%

Crédito:Divulgação/AEN

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O Consórcio Infraestrutura PR, formado pela EPR 2 Participações e o fundo de investimento Perfin, arrematou o lote 2 de rodovias do Paraná leiloado nesta sexta-feira, 29, na sede da B3 em São Paulo. O critério utilizado foi o de menor tarifa. O consórcio ganhador, único proponente, levou a disputa oferecendo um desconto de 0,08% em relação ao teto de R$ 0,11922/km.

O segundo lote, de seis que devem ser concedidos no Estado, inclui trechos da BR-153, BR-277 e BR-369, assim como PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855. O edital prevê um contrato de trinta anos, com mais de R$ 17 bilhões em investimentos nos quase 605 quilômetros de extensão da operação.

As rodovias leiloadas hoje cruzam pontos estratégicos do Estado, como o Porto de Paranaguá, foco de escoamento da produção agrícola, e a região metropolitana de Curitiba. Por isso, os trechos são considerados um dos mais importantes desta rodada de concessões. Ainda assim, a baixa concorrência já era esperada pelo mercado após a disputa pelo lote anterior, realizada no final de agosto, contar com apenas dois participantes.

Entre eles, o grupo composto pela EPR Participações e Perfin. No entanto, quem acabou arrematando o primeiro lote foi a Infraestrutura Brasil Holding XXI, formada pelo Fundo Pátria e pelo Fundo Soberano da Arábia Saudita (PIF, na sigla em inglês). A proposta vencedora representou um desconto de 18,25%, bem acima do lance ganhador desta sexta-feira.

Investimentos

Dos R$ 17 bilhões previstos, aproximadamente R$ 6,5 bilhões devem ser destinados a custos operacionais, como serviços médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem.

Os outros R$ 10,8 bilhões incluem obras de duplicação de 350 quilômetros, 138 quilômetros de faixas adicionais, 73 quilômetros de vias marginais e 72 quilômetros de ciclovias. Serão ainda 107 novos viadutos, 52 passarelas e 35 pontos de correção de traçado.

Já os investimentos em tecnologia preveem instalação de câmeras OCR para o reconhecimento de placas, pontos de atendimento ao usuário com internet Wi-Fi, painéis de mensagem variável e sistema de pesagem automático. Incluem ainda instalação de 4G e sistema de telefonia em toda a rodovia, bem como iluminação em LED em áreas críticas.

Os primeiros trabalhos, incluindo a revitalização asfáltica de trechos, a construção de novas praças de pedágio e postos de atendimento serão concentrados no primeiro ano da concessão, somando um investimento de mais de R$ 315 milhões em obras, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Considerando os seis lotes de rodovias do Paraná, os investimentos devem ultrapassar R$ 50 bilhões. Os lotes 3, 4, 5 e 6 ainda estão em fase de análise, com expectativa de liberação do 3 e 6 no começo do ano que vem. No total, serão 3,3 mil quilômetros concedidos à iniciativa privada, de acordo com o governo paranaense.

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  • Data: 29/09/2023 03:09
  • Alterado:29/09/2023 15:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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