Repórter Eco entrevista a jovem indígena Samela Sateré-Mawé
Edição mostra ainda o impacto das queimadas nos rios voadores e o tatu-canastra, o maior de todos da espécie no mundo
- Data: 06/11/2020 17:11
- Alterado: 06/11/2020 17:11
- Autor: Redação
- Fonte: TV Cultura
Crédito:Divulgação
Neste domingo (8/11), o Repórter Eco apresenta uma reportagem especial sobre a jovem indígena Samela Sateré-Mawé, uma liderança em defesa dos povos da floresta. Além disso, retrata o impacto das queimadas nos rios voadores e o tatu-canastra, o maior de todos da espécie no mundo. Apresentado por Márcia Bongiovanni, vai ao ar às 18h, na TV Cultura.
Com 24 anos, Samela se destacou durante a pandemia por levar informação, alimentos, material de higiene e assistência às comunidades indígenas da Amazônia. Ela segue os passos de outra grande líder, sua mãe, Sônia Sateré, coordenadora da Associação de Mulheres da Etnia Sateré- Mawé. Ela e outras mulheres indígenas dessa etnia trocaram a confecção do artesanato vendido no Brasil e no exterior pelo de máscaras. Como muitos jovens do planeta, Samela sonha em proteger o meio ambiente para garantir um futuro melhor para todos.
O outro destaque da edição explica que as chuvas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil dependem muito da Amazônia preservada. Lá fica a grande cabeceira dos rios voadores, fenômeno natural que leva a umidade para estas regiões. Os cientistas alertam que as queimadas na maior floresta tropical do mundo, em 2020, podem ter consequências irreversíveis.
Por fim, o programa mostra o tatu-canastra, o maior de todos da espécie existente no mundo. Mas apesar do tamanho, das escamas e da carapaça, é um animal muito frágil. No Brasil, ele é ameaçado pelos desmatamentos, pela caça ilegal e pelos atropelamentos nas estradas. Há dez anos, o programa de conservação do tatu-canastra tenta salvar a espécie da extinção.