Reforma Ministerial de Lula Pode Acontecer Até 21 de Janeiro, Afirma Rui Costa

Mudanças visam fortalecer a gestão e as relações com o Congresso.

  • Data: 09/01/2025 21:01
  • Alterado: 09/01/2025 21:01
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress
Reforma Ministerial de Lula Pode Acontecer Até 21 de Janeiro, Afirma Rui Costa

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Na última quinta-feira (9), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que a reforma ministerial do governo pode ser implementada até o dia 21 de janeiro, data em que está prevista uma nova reunião entre os ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Durante uma entrevista à GloboNews, Rui Costa destacou que o foco do presidente é aprimorar a gestão governamental. Ele enfatizou que as mudanças que Lula pretende efetuar podem ocorrer ainda neste mês, visando proporcionar aos novos integrantes dos ministérios um tempo adequado para realizar as alterações esperadas pelo chefe do Executivo.

O ministro também mencionou que, embora a reunião ministerial ocorra no dia 21, eventuais alterações podem ser anunciadas antes desse encontro, caso o presidente decida por essa via. Contudo, ele afirmou que Lula ainda está avaliando as possíveis modificações e não revelou quais pastas poderiam ser afetadas pela reforma.

Rui Costa fez uma observação sobre a recente mudança na Secretaria de Comunicação Social (Secom), onde Paulo Pimenta foi substituído pelo marqueteiro Sidônio Palmeira. Ele caracterizou essa troca como uma alteração de direção na comunicação do governo, diferenciando-a das reformas ministeriais que estão sendo cogitadas.

Ao abordar a questão da reforma ministerial, o ministro negou que ela aconteceria após as eleições para a mesa diretora do Congresso, marcadas para 3 de fevereiro na Câmara dos Deputados e 1º de fevereiro no Senado. Essa declaração se dá em um contexto onde há uma expectativa desde o ano passado sobre novas trocas ministeriais que possam incluir mais partidos da base aliada, buscando fortalecer o apoio no Legislativo.

A reforma ocorre em um cenário delicado nas relações entre os Poderes Executivo e Legislativo, especialmente devido à crise relacionada às emendas parlamentares. A administração dessas emendas gerou descontentamento e disputas internas no governo Lula e teve impactos negativos na dinâmica entre Câmara e Senado nos últimos dias do ano anterior.

As emendas parlamentares são instrumentos utilizados por deputados e senadores para destinar recursos a obras e projetos em suas regiões eleitorais, visando aumentar seu prestígio político. No entanto, esse mecanismo tem sido alvo de várias críticas relacionadas à corrupção e à falta de transparência. O ministro Rui Costa criticou o volume recorde de emendas no Orçamento e expressou confiança de que um acordo com os líderes das Casas Legislativas poderá levar à superação da atual crise rapidamente.

Desde o início do seu terceiro mandato, Lula já promoveu a saída de seis ministros. As recentes mudanças nas pastas foram realizadas com o intuito de agradar ao Congresso Nacional: André Fufuca assumiu a pasta dos Esportes no lugar de Ana Moser; Celso Sabino substituiu Daniela Carneiro no Turismo; e Márcio França foi designado para um novo ministério focado em empreendedorismo. Além disso, houve demissões notáveis como a do general Gonçalves Dias do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) após os eventos tumultuados de 8 de janeiro.

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  • Data: 09/01/2025 09:01
  • Alterado:09/01/2025 21:01
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress









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