Qinhones lança clipe e anuncia álbum no Japão
Qinhones é figura conhecida da nova mpb e cena alternativa, desde os anos 2000
- Data: 18/03/2023 07:03
- Alterado: 31/08/2023 22:08
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Edição Japonesa em CD
Crédito:Divulgação
Qinhones divulga videoclipe e single duplo de “Há Festa (Corpos Celestes)”, faixa de seu mais recente álbum, ‘Centelha’, e aproveita para anunciar o lançamento do álbum no Japão. Em uma iniciativa dos selos LAB 344 e Think! Records, o elogiado disco ganhará uma edição japonesa com faixas-bônus, em 19 de abril, em formato físico e digital.
Rodado em pleno verão, nas esquinas escaldantes do Centro do Rio, o clipe de “Há Festa (Corpos Celestes)” – escrito, dirigido e montado por Antonio Leote Arraes a partir de ideia original de Qinhones – é estrelado por Pedro Roquette-Pinto e conta com participações especiais do celebrado ator Wilson Rabelo (“Bacurau” e “Dom”) e da atriz e bailarina Luana Bezerra.
O vídeo é uma ode ao alto astral e tem como pano de fundo a rua e seu poder de provocar encontros, faíscas, danças e amores. O personagem principal vaga pela cidade até cruzar com pessoas que aos poucos transformam o seu dia, arrastando-o para o transe dançante. Efeitos em chromakey ajudam a contar a história e inserem uma bem-vinda pitada nonsense ao clipe. “Há Festa” traz arranjo cravejado de referências ao “Brazilian boogie” (estilo cristalizado por Lincoln Olivetti na virada dos 1970 pros 1980), portanto exorta o protagonista e o espectador a dançar. É a festa enquanto resistência, a dança que também é luta.
Ecoando Lincoln Olivetti e Robson Jorge para sustentar os versos que tratam a festa como arma, como resposta contra a “uma turma bicuda”, aqueles que “não suportam a alegria de nossos corpos celestes”, como pontuou o crítico musical Leonardo Lichote, “Há Festa (Corpos Celestes)” é de autoria de Qinhones e Alberto Continentino e já está disponível nas plataformas de streaming em versão álbum e edit.
O disco tem produção musical de Alberto Continentino, pós-produção e mixagem por Dudinha e masterização de Ricardo Garcia. A gravação contou com os músicos Vitor Cabral (bateria), Alberto Continentino (baixo, violão, guitarra e sintetizadores), Danilo Andrade (Wurlitzer, Clavinet, sintetizadores, piano CP70 e hammond), André Siqueira (congas, xequerê, shakes, tamborim, cuíca pandeirola, garrafas e efeitos), Diogo Gomes e Marlon Sette (trompetes) e Jorge Continentino (saxofones).
Qinhones é figura conhecida da nova mpb e cena alternativa, desde os anos 2000. Antes, conhecido como Qinho, lançou os álbuns “Canduras” (2009), “O Tempo Soa” (2012), com as participações de Mart’nália, Elba Ramalho, Botika e Amora Pêra, “Ímpar” (2015) e “Qinho Canta Marina” (2018), onde abordou as canções de Marina Lima com grande destaque, além do EP “Gota” (2021), com a participação de Mahmundi. Também atuou como produtor musical em “Amor Geral” (sob o codinome T.R.U.E.), o mais recente disco da cantora Fernanda Abreu.