Projeto Cozinha Criativa abre curso para segunda turma

O Projeto Cozinha Criativa da Secretaria de Segurança Alimentar (SESA) começou uma segunda turma de alunos para o curso Cozinha Básica. Os 60 novos aprendizes têm aulas às segundas e quartas-feiras, das 17h às 19h, e todos são moradores de Diadema com idade a partir dos 18 anos.

Realizado via online, por causa da pandemia, o curso oferecido pela Prefeitura de Diadema é formado por 17 aulas, que somam 58 horas de aprendizado. Além da parte teórica, com informações sobre manipulação de alimentos, cálculo de custo de receitas, plano de negócios e autogestão, os alunos também realizam atividades complementares como a elaboração de textos e gravações de vídeos. Ao final do aprendizado os alunos passam por avaliação e, recebem certificados, aqueles que atenderam aos procedimentos pedagógicos e curriculares estabelecidos.

Gratuidade e parceiros – Com o objetivo de capacitar e requalificar moradores de Diadema para atuarem na área da alimentação, o Cozinha Básica é organizado pela Secretaria de Segurança Alimentar (SESA) e não tem custo para quem estuda.

“O ensino é gratuito porque a formação faz parte de uma política pública, que atual administração desenvolve, visando à profissionalização de quem mora em nossa cidade e, também, em incentivar a geração de renda. O país passa por um momento econômico delicado, o trabalho formal está ficando difícil e tem muita gente desempregada”, afirma o secretário da SESA Gel Antônio.

Para Alessandra Batista de Oliveira, moradora de Piraporinha, e integrante da segunda turma do Cozinha Básica, a realidade apontada pelo secretário Gel é o que ela vive atualmente. “Eu sou vigilante feminina e estou desempregada. Estou fazendo o curso porque quero me reciclar e também produzir marmitas fitness para vender”, afirma.  A moradora conta que já sabia cozinhar, mas que tem aprendido muito com a formação. “Foi muito bacana saber mais sobre a manipulação dos alimentos, como conservá-los e como evitar contaminações”, relata

O Cozinha Básica, na sua elaboração, tem ainda as participações da Fundação Florestan Fernandes (FFF) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SEDET). A escola profissionalizante dar o suporte pedagógico ao curso e a SEDET orienta sobre formação de cooperativas, economia solidária e autogestão. A ideia é que terminado o aprendizado as pessoas, que quiserem, poderão formar grupos solidários de economia popular para comercializar o que produzirem.