Profissionais da saúde recebem cartas de agradecimento escritas por estudantes
Mais de 1.600 cartas foram enviadas por crianças e adolescentes em homenagem às equipes que salvam vidas antes e durante a pandemia
- Data: 15/06/2021 11:06
- Alterado: 15/06/2021 11:06
- Autor: Redação
- Fonte: Hospital Marcelino Champagnat
Foram mais de 1.600 cartas escritas à mão
Crédito:Divulgação
Em meio à tanta correria, cansaço, noites sem dormir e demandas crescentes nos hospitais, os profissionais da saúde tiveram um momento de alegria e emoção nesta segunda-feira (14). Médicos e enfermeiros dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), foram homenageados com mais de 1.600 cartas escritas à mão, em agradecimento por todo o esforço prestado à sociedade para salvar vidas, seja no tratamento de pacientes com Covid-19 ou no atendimento de traumas.
As palavras cheias de amor foram escritas por crianças e adolescentes, estudantes do ensino fundamental da capital. A carta escrita por Fernando, do 7º ano, reflete a gratidão e a importância dos profissionais da saúde. “Eu escrevi a carta para agradecer a todos os médicos que estão lutando para salvar a vida das pessoas que estão internadas com Covid-19, e pela minha mãe também, que há alguns anos fez uma cirurgia para retirar um tumor da cabeça e toda a equipe do Hospital Marcelino Champagnat cuidou muito bem dela. Hoje nós somos muito gratos e admiramos o trabalho de todos”, diz.
O médico cardiologista do Hospital Universitário Cajuru, Thiago Nasser Tummler, se emocionou ao ler a carta que recebeu e falou sobre a importância de pequenos gestos de carinho em momentos difíceis como os vividos atualmente. “Ter essa homenagem das crianças enche nosso coração, conforta muito a gente. Nos sentimos no caminho certo para encarar esses tempos difíceis que a gente viveu e vem vivendo ainda, cada dia mais”, diz. Para a técnica de enfermagem e auxiliar da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, Graziele Martins, a ação foi emocionante. “Meus olhos encheram de lágrimas. Até brinquei, não posso chorar pois está quase na hora da medicação e nós precisamos estar concentrados para isso”, conta.
A entrega nos hospitais foi acompanhada por uma homenagem com música, bênção de Frei e também a presença do quinteto de sopro da Polícia Militar.