Presidente do PSG será investigado na França por tortura e sequestro, diz jornal
Empresário franco-argelino opositor de Nasser, teria sido sequestrado e torturado por deter informações comprometedoras do atual presidente do clube de Paris há três anos
- Data: 28/02/2023 17:02
- Alterado: 28/02/2023 17:02
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução
O Paris Saint-Germain não consegue viver um dia sem polêmicas. Ora por lesões, ora por ego de suas estrelas, ora por resultados adversos. Nesta terça-feira, o clube viu seu presidente, o catari Nasser Al-Khelaifi, envolvido em supostas acusações de sequestro e tortura a um de seus opositores.
De acordo com o jornal francês L’Équipe, o empresário franco-argelino Tayeb Benabderrahmane, de 42 anos, teria sido sequestrado e torturado por Al-Khelaifi por deter informações comprometedoras do atual presidente do clube de Paris há três anos.
Tudo começou em 2020, quando o empresário ficou preso no Catar por três meses. Benabderrahmane afirmou que após sair foi colocado em cativeiro e torturado a mando de Khelaifi por seis meses. Depois, acabou colocado em prisão domiciliar e autorizado a sair depois de ter assinado um protocolo de confidencialidade prometendo não divulgar “documentos sensíveis sobre Nasser Al-Khelaifi”.
O Tribunal de Paris iniciou a investigação do caso. Três juízes foram nomeados nesta segunda-feira para avaliar e examinar as acusações do franco-argelino, de que teria ficado em cativeiro.
Uma das suspeitas é sobre envolvimento de Al-Khelaifi na escolha da Copa do Mundo no Catar. E de um pacto para a concessão dos direitos televisivos das Copas de 2026 e 2030 para uma empresa catari da qual é o presidente, sem consentimento da Fifa.
O presidente do PSG já havia se manifestado sobre as acusações em novembro. “Você está falando sobre criminosos de carreira. Eles mudaram de advogado mais vezes do que histórias e mentiras. É o máximo em manipulação da mídia. Estou apenas surpreso que tantas pessoas considerem suas mentiras e contradições contra cíveis”, rebateu Al-Khelaifi. “A lei seguirá seu curso e não tenho tempo para falar sobre pequenos criminosos de carreira.”